Justiça americana revela detalhes sobre corrupção na Fifa
Documentos revelam que vários executivos receberam 40 mil dólares em dinheiro em um hotel do Caribe dias antes da eleição para a presidência da Fifa em 2011
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 08h11.
O departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou documentos que revelam que vários executivos do futebol receberam 40 mil dólares em dinheiro, colocados em envelopes em um hotel do Caribe dias antes da eleição para a presidência da Fifa em 2011.
Os subornos foram entregues por um alto membro da Fifa e da Confederação Asiática de Futebol (AFC) que foi candidato à presidência da entidade, mas cujo nome não aparece nos documentos divulgados nos EUA.
Mohamed Bin Hammam, então chefe da Confederação Asiática de Futebol, foi suspenso pela Fifa em maio de 2011, quando surgiram as primeiras evidências sobre subornos pagos para apoiar sua candidatura.
O então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, também pediu demissão em 2011 após o escândalo.
Warner, 72 anos, de Trinidad e Tobago, aparece na acusação do departamento de Justiça dos Estados, e os documentos revelam uma transferência de 363.537 dólares de uma conta controlada pela Confederação Asiática para uma conta do dirigente em Trinidad e Tobago.
O dirigente da Confederação Asiática se reuniu posteriormente com membros da União Caribenha de Futebol (CFU) no hotel Hyatt Regency de Trinidad e Tobago, no dia 10 de maio de 2011, semanas antes da eleição da Fifa.
O executivo da Confederação Asiática conversou com os delegados da CFU sobre sua candidatura e Warner lhes informou "que poderiam pegar um 'presente' durante a tarde, no salão de conferências do hotel", revelam os documentos.
Ao que parece, os delegados foram instruídos a entrar no salão um a um, para receber os envelopes com 40 mil dólares.
No dia seguinte, Warner teria confirmado que o dinheiro procedia de um executivo da Confederação Asiática, e manifestado sua irritação porque um dos delegados informou sobre o pagamento ao escritório da Concacaf em Nova York.
A promotoria americana assinala que o suborno visava à eleição para a presidência da Fifa em 1º de junho de 2011.
Em julho, após o plano ser descoberto e Warner, destituído, o outro conspirador transferiu 1,2 milhão de dólares de uma conta do Catar para uma conta em nome de Warner, revelam os documentos.
O departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou documentos que revelam que vários executivos do futebol receberam 40 mil dólares em dinheiro, colocados em envelopes em um hotel do Caribe dias antes da eleição para a presidência da Fifa em 2011.
Os subornos foram entregues por um alto membro da Fifa e da Confederação Asiática de Futebol (AFC) que foi candidato à presidência da entidade, mas cujo nome não aparece nos documentos divulgados nos EUA.
Mohamed Bin Hammam, então chefe da Confederação Asiática de Futebol, foi suspenso pela Fifa em maio de 2011, quando surgiram as primeiras evidências sobre subornos pagos para apoiar sua candidatura.
O então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, também pediu demissão em 2011 após o escândalo.
Warner, 72 anos, de Trinidad e Tobago, aparece na acusação do departamento de Justiça dos Estados, e os documentos revelam uma transferência de 363.537 dólares de uma conta controlada pela Confederação Asiática para uma conta do dirigente em Trinidad e Tobago.
O dirigente da Confederação Asiática se reuniu posteriormente com membros da União Caribenha de Futebol (CFU) no hotel Hyatt Regency de Trinidad e Tobago, no dia 10 de maio de 2011, semanas antes da eleição da Fifa.
O executivo da Confederação Asiática conversou com os delegados da CFU sobre sua candidatura e Warner lhes informou "que poderiam pegar um 'presente' durante a tarde, no salão de conferências do hotel", revelam os documentos.
Ao que parece, os delegados foram instruídos a entrar no salão um a um, para receber os envelopes com 40 mil dólares.
No dia seguinte, Warner teria confirmado que o dinheiro procedia de um executivo da Confederação Asiática, e manifestado sua irritação porque um dos delegados informou sobre o pagamento ao escritório da Concacaf em Nova York.
A promotoria americana assinala que o suborno visava à eleição para a presidência da Fifa em 1º de junho de 2011.
Em julho, após o plano ser descoberto e Warner, destituído, o outro conspirador transferiu 1,2 milhão de dólares de uma conta do Catar para uma conta em nome de Warner, revelam os documentos.