Juros da dívida portuguesa superam níveis históricos
A possível reestruturação das obrigações gregas e os desacordos que gera na UE são os principais motivos
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2011 às 10h42.
Lisboa - Os juros que penalizam a dívida portuguesa superaram nesta quarta-feira a barreira histórica de 10% no bônus de referência para dez anos diante da possível reestruturação das obrigações gregas e dos desacordos que gera na União Europeia.
Nos últimos dias, a dívida lusa ultrapassou as taxas de juros de 9%, em meio, também, da complicação que representa para seus compromissos financeiros a mudança de Governo que deve produzir neste mês, após a derrota dos socialistas nas eleições do domingo passado.
Os títulos portugueses para dez anos ultrapassaram nesta quarta-feira em 10,05% no mercado secundário e dispararam os alarmes entre os analistas financeiros, que temem as repercussões sobre Portugal da possível reestruturação da dívida grega e que represente, além disso, um custo para os investidores, como defende a Alemanha.
Os títulos lusos para cinco anos dispararam acima de 11,4%, enquanto os bônus para dois anos subiam para 10,98%, um nível nunca alçado, como nos outros prazos, desde a criação da moeda única europeia.
Portugal havia conseguido frear nas últimas semanas a alta das taxas de juros de sua dívida após o acordo alcançado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 6 de abril, para receber resgate financeiro de 78 bilhões de euros durante três anos.
O principal partido da oposição, o Social Democrata (PSD, centro-direita) que ganhou as eleições de domingo, negocia agora com os democrata-cristãos a formação de um Governo com maioria absoluta parlamentar que deverá aplicar as medidas de ajuste e as reformas exigidas do setor público em troca da ajuda.
Lisboa - Os juros que penalizam a dívida portuguesa superaram nesta quarta-feira a barreira histórica de 10% no bônus de referência para dez anos diante da possível reestruturação das obrigações gregas e dos desacordos que gera na União Europeia.
Nos últimos dias, a dívida lusa ultrapassou as taxas de juros de 9%, em meio, também, da complicação que representa para seus compromissos financeiros a mudança de Governo que deve produzir neste mês, após a derrota dos socialistas nas eleições do domingo passado.
Os títulos portugueses para dez anos ultrapassaram nesta quarta-feira em 10,05% no mercado secundário e dispararam os alarmes entre os analistas financeiros, que temem as repercussões sobre Portugal da possível reestruturação da dívida grega e que represente, além disso, um custo para os investidores, como defende a Alemanha.
Os títulos lusos para cinco anos dispararam acima de 11,4%, enquanto os bônus para dois anos subiam para 10,98%, um nível nunca alçado, como nos outros prazos, desde a criação da moeda única europeia.
Portugal havia conseguido frear nas últimas semanas a alta das taxas de juros de sua dívida após o acordo alcançado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 6 de abril, para receber resgate financeiro de 78 bilhões de euros durante três anos.
O principal partido da oposição, o Social Democrata (PSD, centro-direita) que ganhou as eleições de domingo, negocia agora com os democrata-cristãos a formação de um Governo com maioria absoluta parlamentar que deverá aplicar as medidas de ajuste e as reformas exigidas do setor público em troca da ajuda.