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Júri dos EUA ordena que J&J pague US$ 4,7 bi por produtos cancerígenos

22 mulheres e suas famílias culpam os produtos de talco da companhia de ter lhes causado câncer de ovário

Empresa anunciou que recorrerá do veredito e alega que seus produtos de talco não contêm amianto (Chris Hondros/Getty Images)

Empresa anunciou que recorrerá do veredito e alega que seus produtos de talco não contêm amianto (Chris Hondros/Getty Images)

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EFE

Publicado em 12 de julho de 2018 às 22h15.

Washington - Um júri nos Estados Unidos ordenou nesta quinta-feira (12) que a Johnson & Johnson indenize com US$ 4,69 bilhões um grupo de 22 mulheres e suas famílias que culpa os produtos de talco da companhia de ter lhes causado câncer de ovário.

A indenização ditada por um júri em San Luis, no Missouri, se divide em US$ 550 milhões em danos compensatórios e outros US$ 4,14 bilhões em danos punitivos.

Trata-se da maior indenização já ditada contra a Johnson & Johnson, que tem cerca de 9.000 casos similares abertos.

As litigantes, das quais seis já morreram, acusaram a fabricante de produtos de higiene pessoal e para bebês de ter contribuído para o desenvolvimento do seu câncer de ovário com seus pós de talco com amianto desde os anos 1970.

A Johnson & Johnson, que já anunciou que recorrerá do veredito, alega que seus produtos de talco não contêm amianto nem são causadores de câncer.

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