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Juiz ordena retorno de imigrantes aos EUA em meio a voo de deportação

Mãe e filha que tiveram ordem de retorno estão entre autores de recurso contra alterações em políticas de asilo ordenadas pelo secretário de Justiça dos EUA

Imigração: política de separações de familiares provocou amplas críticas e foi suspensa em junho (Loren Elliott/Reuters)

Imigração: política de separações de familiares provocou amplas críticas e foi suspensa em junho (Loren Elliott/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 19h52.

Um juiz federal ordenou nesta quinta-feira que uma mãe e filha imigrantes fossem levadas de volta aos Estados Unidos após ser informado durante uma audiência que o governo havia colocado as duas em um voo para serem deportadas.

As duas estão entre 12 autores de um recurso apresentado pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) contra alterações em políticas de asilo ordenadas pelo secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions.

O juiz Emmet Sullivan, da corte distrital em Washington, ouvia um pedido para suspender as deportações quando a ACLU foi informada que dois deles já estavam em um voo para a América Central, informou o grupo de direitos civis.

Ao ouvir a informação, Sullivan ordenou que o voo retornasse e sugeriu que Sessions poderia ser acusado de desobedecer o tribunal, de acordo com a ACLU.

Um porta-voz do Departamento de Justiça não respondeu imediatamente um pedido de comentário.

Durante a audiência, o juiz ordenou um adiamento temporário na deportação das nove mulheres e três crianças que apresentaram o processo, de acordo com um documento judicial.

O processo foi apresentado na terça-feira no distrito de Columbia pela ACLU. O processo contesta uma recente intensificação dos padrões para buscar asilo nos Estados Unidos, que torna mais difícil que pessoas que fogem de violência doméstica ou de gangues consigam direito de permanecer nos EUA.

Sessions tem liderado esforços do governo do presidente, Donald Trump, para repreender imigração ilegal, incluindo a adoção de uma política de tolerância zero que incluiu brevemente a separação de pais imigrantes de seus filhos enquanto estavam em detenção nos EUA.

A política de separações de familiares provocou amplas críticas e foi suspensa em junho.

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