Jovem ativista é deportado da Tailândia a pedido da China
Fontes da polícia de imigração afirmaram para a emissora "Voice TV" que Wong foi indiciado sob acusações de ameaça à segurança do Estado
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2016 às 09h31.
Bangcoc - Joshua Wong, o ativista de Hong Kong que liderou os protestos democráticos em 2014, foi deportado nesta quarta-feira da Tailândia , horas depois de ter sido detido durante sua chegada a Bangcoc, informou seu partido político, Demosisto.
Wong, que daria uma palestra amanhã em uma universidade de Bangcoc, seguiu em um voo em direção a Hong Kong por volta das 13h (hora local), partindo do Aeroporto de Bangcoc, onde havia chegado na madrugada, afirmou Demosisto, em sua página no Facebook.
O estudante tailandês que o convidou, Netiwit Chotipatpaisal, afirmou que as autoridades tailandesas agiram a pedido do governo chinês, segundo um comunicado da organização política.
Fontes oficiais tailandesas negaram à Agência Efe que tivessem conhecimento da detenção de Wong no aeroporto, enquanto porta-vozes da polícia afirmavam ao jornal "The Nation" não ter registro da chegada do ativista ao país.
No entanto, fontes da polícia de imigração afirmaram para a emissora "Voice TV" que Wong foi indiciado sob acusações de ameaça à segurança do Estado.
Wong tinha sido convidado para dar uma conferência sobre seu ativismo a favor da democracia, na comemoração do massacre de estudantes da Universidade de Thammasat, que amanhã completa 40 anos.
No dia 6 de outubro de 1976, mais de uma centena de estudantes foram mortos por grupos paramilitares ultramonárquicos e de extrema-direita dias após um protesto contra o retorno ao país de dois ditadores derrubados três anos antes.
Os estudantes ficaram presos no campus da universidade antes dele ser invadido pelos ultras, que mataram dezenas deles e feriram centenas, o que levou muitos outros a juntar-se aos guerrilheiros comunistas ou fugir para o exílio.
Wong foi deportado em maio de 2015 da Malásia, depois que as autoridades locais impediram sua entrada no país para participar de vários fóruns sobre o movimento pro-democrático de Hong Kong e o massacre de Praça da Paz Celestial, ocorrido em 1989, que custou a vida a centenas de pessoas nas mãos das forças de segurança do regime de Pequim.
Bangcoc - Joshua Wong, o ativista de Hong Kong que liderou os protestos democráticos em 2014, foi deportado nesta quarta-feira da Tailândia , horas depois de ter sido detido durante sua chegada a Bangcoc, informou seu partido político, Demosisto.
Wong, que daria uma palestra amanhã em uma universidade de Bangcoc, seguiu em um voo em direção a Hong Kong por volta das 13h (hora local), partindo do Aeroporto de Bangcoc, onde havia chegado na madrugada, afirmou Demosisto, em sua página no Facebook.
O estudante tailandês que o convidou, Netiwit Chotipatpaisal, afirmou que as autoridades tailandesas agiram a pedido do governo chinês, segundo um comunicado da organização política.
Fontes oficiais tailandesas negaram à Agência Efe que tivessem conhecimento da detenção de Wong no aeroporto, enquanto porta-vozes da polícia afirmavam ao jornal "The Nation" não ter registro da chegada do ativista ao país.
No entanto, fontes da polícia de imigração afirmaram para a emissora "Voice TV" que Wong foi indiciado sob acusações de ameaça à segurança do Estado.
Wong tinha sido convidado para dar uma conferência sobre seu ativismo a favor da democracia, na comemoração do massacre de estudantes da Universidade de Thammasat, que amanhã completa 40 anos.
No dia 6 de outubro de 1976, mais de uma centena de estudantes foram mortos por grupos paramilitares ultramonárquicos e de extrema-direita dias após um protesto contra o retorno ao país de dois ditadores derrubados três anos antes.
Os estudantes ficaram presos no campus da universidade antes dele ser invadido pelos ultras, que mataram dezenas deles e feriram centenas, o que levou muitos outros a juntar-se aos guerrilheiros comunistas ou fugir para o exílio.
Wong foi deportado em maio de 2015 da Malásia, depois que as autoridades locais impediram sua entrada no país para participar de vários fóruns sobre o movimento pro-democrático de Hong Kong e o massacre de Praça da Paz Celestial, ocorrido em 1989, que custou a vida a centenas de pessoas nas mãos das forças de segurança do regime de Pequim.