Jornal The Times elege tunisiano Bouazizi como personagem do ano
Mártir da Tunísia colocou fogo no próprio corpo, gerando revoltas populares no país
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2011 às 07h44.
Londres - O jornal britânico The Times elegeu nesta quarta-feira como personagem do ano 2011 o tunisiano Mohammed Bouazizi, que após colocar fogo no próprio corpo gerou uma série de revoltas populares em seu país e é considerado o inspirador da 'primavera árabe'.
O jovem comerciante de 26 anos se imolou em 16 de dezembro de 2010 depois que policiais locais confiscaram as frutas e legumes que ele vendia na rua para ajudar sua família, sob o pretexto de que ele não tinha permissão para o comércio.
O gesto deste jovem, que tinha curso superior mas estava desempregado, contra os abusos administrativos das autoridades gerou uma série de protestos populares em seu país, que acabaram com os 23 anos de mandato do presidente da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali.
Em sua capa, o The Times explicou que Bouazizi, que morreu por queimaduras no dia 4 de janeiro, 'não era um revolucionário, mas seu protesto solitário serviu como catalisador para uma onda de revoltas que transformou o Oriente Médio'.
Neste sentido, o jornal britânico lembra que seu 'sacrifício' provocou a queda dos ditadores da Tunísia, Líbia e Egito e também inspirou os protestos no Iêmen, Síria e Bahrein, o que o torna 'de maneira inquestionável' na pessoa mais importante de 2011. EFE
Londres - O jornal britânico The Times elegeu nesta quarta-feira como personagem do ano 2011 o tunisiano Mohammed Bouazizi, que após colocar fogo no próprio corpo gerou uma série de revoltas populares em seu país e é considerado o inspirador da 'primavera árabe'.
O jovem comerciante de 26 anos se imolou em 16 de dezembro de 2010 depois que policiais locais confiscaram as frutas e legumes que ele vendia na rua para ajudar sua família, sob o pretexto de que ele não tinha permissão para o comércio.
O gesto deste jovem, que tinha curso superior mas estava desempregado, contra os abusos administrativos das autoridades gerou uma série de protestos populares em seu país, que acabaram com os 23 anos de mandato do presidente da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali.
Em sua capa, o The Times explicou que Bouazizi, que morreu por queimaduras no dia 4 de janeiro, 'não era um revolucionário, mas seu protesto solitário serviu como catalisador para uma onda de revoltas que transformou o Oriente Médio'.
Neste sentido, o jornal britânico lembra que seu 'sacrifício' provocou a queda dos ditadores da Tunísia, Líbia e Egito e também inspirou os protestos no Iêmen, Síria e Bahrein, o que o torna 'de maneira inquestionável' na pessoa mais importante de 2011. EFE