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Papa pode ter renunciado por rede de sexo no Vaticano

Bento XVI decidiu renunciar após receber um informe elaborado por três cardeais em que se denuncia uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências, diz jornal

Cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano (©afp.com / Filippo Monteforte)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 20h21.

Cidade do Vaticano - O jornal italiano La Repubblica garantiu que Bento XVI decidiu renunciar após receber um informe ultrassecreto elaborado por três cardeais em que eles denunciam uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano.

De acordo com o impresso, em uma reportagem assinada pela jornalista Concita di Gregorio, o relatório que foi encomendado por Bento XVI a três cardeais no ano passado - o espanhol Julián Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi -, após vazamentos de documentos confidenciais em um escândalo que ficou conhecido como Vatileaks, revela um sistema de "chantagens" internas baseado em fraquezas sexuais e ambições pessoais.

O texto de 300 páginas que se refere a um "lobby gay" dentro do Vaticano, foi entregue em dezembro ao pontífice, segundo a jornalista que não esclarece como teve acesso ao documento.

"Fantasias, invenções, opiniões", assegurou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, após advertir que não comentará a reportagem e que os cardeais envolvidos não aceitarão conceder entrevistas.

Com o título "Não fornicarás, nem roubarás, os mandamentos violados no informe que sacudiram o Papa", o jornal sustenta que o ancião cardeal espanhol Herranz, do Opus Dei, ilustrou ao Papa no dia 9 de outubro do ano passado os "assuntos mais escabrosos" do relatório, em particular a existência de uma "rede transversal unida pela orientação sexual".

"Pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciada no gabinete papal", escreve o impresso italiano.

La Repubblica sustenta que, durante oito meses, os cardeais interrogaram muitos prelados e laicos, dividindo-os por congregação e nacionalidade, e estabeleceram que existem vários grupos de pressão dentro do Vaticano, entre eles um sujeito a chantagem, a "impropriam influentiam" por sua homossexualidade.

Outro grupo é especializado em montar e desmontar carreiras dentro da hierarquia vaticana e outro ainda aproveita para usar recursos multimilionários para seus próprios interesses à sombra da cúpula de São Pedro através do Banco do Vaticano, segundo a publicação.

Em uma publicação especial, a revista Panorama defende que o documento será determinante para a eleição do sucessor de Bento XVI, em um artigo assinado por Ignazio Ingrado.

Para as duas publicações, o Papa se convenceu que um sucessor mais jovem, forte e enérgico é o melhor indicado para fazer uma limpeza na instituição milenária e por isso teria decidido deixar o Trono de Pedro no próximo dia 28 de fevereiro.

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Cidade do Vaticano - O jornal italiano La Repubblica garantiu que Bento XVI decidiu renunciar após receber um informe ultrassecreto elaborado por três cardeais em que eles denunciam uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano.

De acordo com o impresso, em uma reportagem assinada pela jornalista Concita di Gregorio, o relatório que foi encomendado por Bento XVI a três cardeais no ano passado - o espanhol Julián Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi -, após vazamentos de documentos confidenciais em um escândalo que ficou conhecido como Vatileaks, revela um sistema de "chantagens" internas baseado em fraquezas sexuais e ambições pessoais.

O texto de 300 páginas que se refere a um "lobby gay" dentro do Vaticano, foi entregue em dezembro ao pontífice, segundo a jornalista que não esclarece como teve acesso ao documento.

"Fantasias, invenções, opiniões", assegurou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, após advertir que não comentará a reportagem e que os cardeais envolvidos não aceitarão conceder entrevistas.

Com o título "Não fornicarás, nem roubarás, os mandamentos violados no informe que sacudiram o Papa", o jornal sustenta que o ancião cardeal espanhol Herranz, do Opus Dei, ilustrou ao Papa no dia 9 de outubro do ano passado os "assuntos mais escabrosos" do relatório, em particular a existência de uma "rede transversal unida pela orientação sexual".

"Pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciada no gabinete papal", escreve o impresso italiano.

La Repubblica sustenta que, durante oito meses, os cardeais interrogaram muitos prelados e laicos, dividindo-os por congregação e nacionalidade, e estabeleceram que existem vários grupos de pressão dentro do Vaticano, entre eles um sujeito a chantagem, a "impropriam influentiam" por sua homossexualidade.

Outro grupo é especializado em montar e desmontar carreiras dentro da hierarquia vaticana e outro ainda aproveita para usar recursos multimilionários para seus próprios interesses à sombra da cúpula de São Pedro através do Banco do Vaticano, segundo a publicação.

Em uma publicação especial, a revista Panorama defende que o documento será determinante para a eleição do sucessor de Bento XVI, em um artigo assinado por Ignazio Ingrado.

Para as duas publicações, o Papa se convenceu que um sucessor mais jovem, forte e enérgico é o melhor indicado para fazer uma limpeza na instituição milenária e por isso teria decidido deixar o Trono de Pedro no próximo dia 28 de fevereiro.

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