JMJ deixa menos lixo em Copacabana do que Réveillon
Segundo empresa de limpeza urbana, foram retiradas cerca de 17 toneladas de lixo após a missa, na qual entre 400 mil e 500 mil pessoas compareceram
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2013 às 21h17.
Rio de Janeiro - A quantidade de lixo recolhida pela companhia de limpeza urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) na praia de Copacabana após a missa oficial de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na terça-feira foi bem menor do que é geralmente retirado após grandes eventos na areia da praia.
Segundo a empresa, foram retiradas cerca de 17 toneladas de lixo de Copacabana após a missa, na qual entre 400 mil e 500 mil pessoas compareceram.
No último Réveillon, por exemplo, foram recolhidos 300 toneladas. Cerca de 2 milhões de pessoas estiveram na festa de fim de ano na praia na virada de 2012 para 2013.
A consciência ambiental dos peregrinos chamou a atenção dos garis da Comlurb. Em vez de lixo espalhado, garrafas, latas e restos de oferendas, o que se viu após a missa foram resíduos acondicionados em sua maioria em sacos plásticos.
"Isso facilitou o nosso trabalho da Comlurb... Per capita, foi menos de 50 gramas por pessoa", disse o secretário municipal de Conservação, Marcus Belchior.
Filas no Metrô
A estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro estava lotada de peregrinos na tarde desta quarta-feira. Eles faziam uma enorme fila para obter o bilhete especial do metrô --necessário para passageiros que irão embarcar a partir do meio-dia na quinta e na sexta-feira, independentemente de seu trajeto.
Foi decretado feriado na cidade nesses dois dias devido aos eventos do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Os tickets não estão disponíveis em toda a malha do metrô e voluntários sugeriam que os interessados se dirigissem a outra estação, mas se contradiziam quanto aos pontos, indicando, por exemplo, a estação Botafogo, onde não há mais a venda dos bilhetes.
Na terça-feira, o metrô carioca já havia passado por problemas, ficando duas horas sem funcionar justamente na hora de maior movimento, o que dificultou a chegada de fiéis à missa de abertura da JMJ.
Paes Irritado
Os problemas da cidade, principalmente no sistema de logística de transporte durante a JMJ, parecem estar deixando o prefeito Eduardo Paes (PMDB) incomodado.
O costumeiro bom humor do prefeito tem ficado de lado em suas aparições durante o evento e nem mesmo seus auxiliares mais próximos têm conseguido escapar da irritação.
Paes reclamou de assessores que não o teriam orientado devidamente sobre o caminho da sala de espera onde ele ficaria antes da entrevista coletiva no centro de imprensa da jornada.
Durante a apresentação do esquema de trânsito na cidade, o prefeito fez comentários sobre os números pouco esclarecedores apresentados pela presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio, Cláudia Secin.
Paes reclamou também, em voz baixa, do secretário de Transportes, Carlos Osório, por conta de dados apresentados sobre a troca de kit de peregrinos por tickets do metrô para acessar as missas do papa, em Copacabana, quinta e sexta-feira.
Nessa casa tem goteira
São Pedro não vem dando trégua à JMJ e a chuva que cai no Rio de Janeiro nos últimos dias já mostra reflexos no centro de mídia montado para o evento.
Goteiras surgiram nesta quarta-feira em corredores do centro de imprensa, localizado no Forte de Copacabana, e nesta noite funcionários tiveram que usar rodos para eliminar as poças d'água que já se formavam no local. Também trabalhavam para secar o chão molhado e instalar placas alertando para o perigo do chão molhado.
Na véspera, o vento e o frio foram os problemas enfrentados pelos jornalistas que vieram de todo o mundo cobrir a visita do papa ao Brasil.
As autoridades torcem para o tempo melhorar e não atrapalhar o restante do evento, incluindo a missa campal que será celebrada pelo papa Francisco no domingo.
Em Guaratiba, o Campus Fidei, onde será realizada essa missa, se transformou num lamaçal com a chuva dos últimos dias.
Rio de Janeiro - A quantidade de lixo recolhida pela companhia de limpeza urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) na praia de Copacabana após a missa oficial de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na terça-feira foi bem menor do que é geralmente retirado após grandes eventos na areia da praia.
Segundo a empresa, foram retiradas cerca de 17 toneladas de lixo de Copacabana após a missa, na qual entre 400 mil e 500 mil pessoas compareceram.
No último Réveillon, por exemplo, foram recolhidos 300 toneladas. Cerca de 2 milhões de pessoas estiveram na festa de fim de ano na praia na virada de 2012 para 2013.
A consciência ambiental dos peregrinos chamou a atenção dos garis da Comlurb. Em vez de lixo espalhado, garrafas, latas e restos de oferendas, o que se viu após a missa foram resíduos acondicionados em sua maioria em sacos plásticos.
"Isso facilitou o nosso trabalho da Comlurb... Per capita, foi menos de 50 gramas por pessoa", disse o secretário municipal de Conservação, Marcus Belchior.
Filas no Metrô
A estação Carioca do metrô do Rio de Janeiro estava lotada de peregrinos na tarde desta quarta-feira. Eles faziam uma enorme fila para obter o bilhete especial do metrô --necessário para passageiros que irão embarcar a partir do meio-dia na quinta e na sexta-feira, independentemente de seu trajeto.
Foi decretado feriado na cidade nesses dois dias devido aos eventos do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Os tickets não estão disponíveis em toda a malha do metrô e voluntários sugeriam que os interessados se dirigissem a outra estação, mas se contradiziam quanto aos pontos, indicando, por exemplo, a estação Botafogo, onde não há mais a venda dos bilhetes.
Na terça-feira, o metrô carioca já havia passado por problemas, ficando duas horas sem funcionar justamente na hora de maior movimento, o que dificultou a chegada de fiéis à missa de abertura da JMJ.
Paes Irritado
Os problemas da cidade, principalmente no sistema de logística de transporte durante a JMJ, parecem estar deixando o prefeito Eduardo Paes (PMDB) incomodado.
O costumeiro bom humor do prefeito tem ficado de lado em suas aparições durante o evento e nem mesmo seus auxiliares mais próximos têm conseguido escapar da irritação.
Paes reclamou de assessores que não o teriam orientado devidamente sobre o caminho da sala de espera onde ele ficaria antes da entrevista coletiva no centro de imprensa da jornada.
Durante a apresentação do esquema de trânsito na cidade, o prefeito fez comentários sobre os números pouco esclarecedores apresentados pela presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio, Cláudia Secin.
Paes reclamou também, em voz baixa, do secretário de Transportes, Carlos Osório, por conta de dados apresentados sobre a troca de kit de peregrinos por tickets do metrô para acessar as missas do papa, em Copacabana, quinta e sexta-feira.
Nessa casa tem goteira
São Pedro não vem dando trégua à JMJ e a chuva que cai no Rio de Janeiro nos últimos dias já mostra reflexos no centro de mídia montado para o evento.
Goteiras surgiram nesta quarta-feira em corredores do centro de imprensa, localizado no Forte de Copacabana, e nesta noite funcionários tiveram que usar rodos para eliminar as poças d'água que já se formavam no local. Também trabalhavam para secar o chão molhado e instalar placas alertando para o perigo do chão molhado.
Na véspera, o vento e o frio foram os problemas enfrentados pelos jornalistas que vieram de todo o mundo cobrir a visita do papa ao Brasil.
As autoridades torcem para o tempo melhorar e não atrapalhar o restante do evento, incluindo a missa campal que será celebrada pelo papa Francisco no domingo.
Em Guaratiba, o Campus Fidei, onde será realizada essa missa, se transformou num lamaçal com a chuva dos últimos dias.