Exame Logo

Jihadistas presos na Espanha já teriam estrutura para ataque

O ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, explicou hoje que os detidos tinham feito ameaças de morte contra a França e a Espanha

Policiais na Espanha: os detidos faziam parte de uma cédula "altamente profissionalizada" encarregada de recrutar jihadistas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 08h46.

Sant Boi de Llobregat - Os dois detidos nesta terça-feira por pertencerem à organização terrorista Estado Islâmico (EI) são um homem de 32 anos, que vive na Catalunha , e uma jovem de 19 que mora nas Ilhas Canárias, ambos de origem marroquina, que teriam estrutura para cometer ataques na Espanha.

O ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, explicou hoje que os detidos tinham feito ameaças de morte contra a França e a Espanha e estavam "em contato direto" com os líderes operacionais do grupo jihadista na Síria.

Segundo Fernández Díaz, os detidos faziam parte de uma cédula "altamente profissionalizada" encarregada de recrutar jihadistas e de divulgar na internet "uma grande quantidade de material" sobre o uso de armas e explosivos.

Os dois supostos jihadistas também tinham divulgado "maciçamente" material com imagens de execuções cometidas pelo EI.

Em entrevista à imprensa, o ministro destacou que os detidos, que tinham residência legal na Espanha, haviam "ultrapassado o umbral do limite da radicalização", e já tinham jurado fidelidade ao EI.

"Quando se chega a este estado de envolvimento não é colaboração, é integração na organização terrorista", ressaltou o ministro, que insistiu que os detidos, por seu grau de formação e envolvimento com o EI, estavam "em condições de cometer eventuais atentados".

O ministro ressaltou que é "significativo" que os detidos, apesar de viverem em dois pontos tão distantes dentro da Espanha, (Catalunha no nordeste da península e as Canárias no oceano Atlântico) tivessem constituído uma rede que se estendia de maneira "muito profissionalizada e de alta qualificação" graças à internet e às redes sociais.

A polícia apreendeu nas casas dos suspeitos numeroso material informático que será analisado agora por agentes especializados da luta antiterrorista.

A operação policial contra estes novos membros do EI, que é coordenada desde a Audiência Nacional espanhola, permanece aberta, e podem haver novas detenções nas próximas horas.

Neste ano uma centena as pessoas foram detidas na Espanha acusadas de terem envolvimento com o terrorismo islamita.

Veja também

Sant Boi de Llobregat - Os dois detidos nesta terça-feira por pertencerem à organização terrorista Estado Islâmico (EI) são um homem de 32 anos, que vive na Catalunha , e uma jovem de 19 que mora nas Ilhas Canárias, ambos de origem marroquina, que teriam estrutura para cometer ataques na Espanha.

O ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, explicou hoje que os detidos tinham feito ameaças de morte contra a França e a Espanha e estavam "em contato direto" com os líderes operacionais do grupo jihadista na Síria.

Segundo Fernández Díaz, os detidos faziam parte de uma cédula "altamente profissionalizada" encarregada de recrutar jihadistas e de divulgar na internet "uma grande quantidade de material" sobre o uso de armas e explosivos.

Os dois supostos jihadistas também tinham divulgado "maciçamente" material com imagens de execuções cometidas pelo EI.

Em entrevista à imprensa, o ministro destacou que os detidos, que tinham residência legal na Espanha, haviam "ultrapassado o umbral do limite da radicalização", e já tinham jurado fidelidade ao EI.

"Quando se chega a este estado de envolvimento não é colaboração, é integração na organização terrorista", ressaltou o ministro, que insistiu que os detidos, por seu grau de formação e envolvimento com o EI, estavam "em condições de cometer eventuais atentados".

O ministro ressaltou que é "significativo" que os detidos, apesar de viverem em dois pontos tão distantes dentro da Espanha, (Catalunha no nordeste da península e as Canárias no oceano Atlântico) tivessem constituído uma rede que se estendia de maneira "muito profissionalizada e de alta qualificação" graças à internet e às redes sociais.

A polícia apreendeu nas casas dos suspeitos numeroso material informático que será analisado agora por agentes especializados da luta antiterrorista.

A operação policial contra estes novos membros do EI, que é coordenada desde a Audiência Nacional espanhola, permanece aberta, e podem haver novas detenções nas próximas horas.

Neste ano uma centena as pessoas foram detidas na Espanha acusadas de terem envolvimento com o terrorismo islamita.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEspanhaEstado IslâmicoEuropaPiigsPrisõesTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame