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Japão rejeita acusação da China sobre conduta perigosa de caças

Secretário-geral de gabinete do governo japonês, Yoshihide Suga disse que o governo irá observar as ações dos militares chineses

Yoshihide Suga: "o fato de os militares da China terem anunciado unilateralmente algo claramente diferente dos fatos é extremamente lamentável" (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 10h07.

Tóquio - O Japão disse nesta segunda-feira que protestou com veemência contra alegações da China de que caças japoneses demonstraram um "comportamento perigoso e não profissional" ao serem acionados no final de semana enquanto aeronaves chinesas voavam entre as ilhas de Okinawa e Miyako.

As aeronaves militares da China sobrevoaram rotas marítimas próximas da região autônoma de Taiwan --vista por Pequim como uma província rebelde-- no sábado durante exercícios de longo alcance, informou Taiwan.

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"Recebi um relatório do ministro da Defesa dizendo que os aviões japoneses não realizaram nenhuma interferência de curto alcance em direção aos aviões militares chineses... nem ameaçaram a segurança dos aviões militares chineses ou seu pessoal", disse o secretário-geral de gabinete do governo japonês, Yoshihide Suga.

"O fato de os militares da China terem anunciado unilateralmente algo claramente diferente dos fatos é extremamente lamentável e prejudica a melhoria das relações entre Japão e China, e protestamos rigorosamente ao lado chinês", afirmou.

Suga disse que Tóquio irá observar as ações dos militares chineses, "que estão crescendo e aumentando", e fazer todos os esforços para "proteger firmemente a terra, o mar e o espaço aéreo de nosso país e, de acordo com as leis internacional e doméstica, adotar medidas rigorosas contra qualquer invasão de nosso espaço aéreo".

No sábado, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Yang Yujun, disse em um comunicado que dois caças japoneses F-15 sobrevoaram o Estreito de Miyako e realizaram uma "interferência de curto alcance", disparando artefatos antimíssil e "ameaçando a segurança de aeronaves e pilotos chineses".

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