Japão reabre acesso à cidade evacuada pela crise nuclear
A cidade de Tomioka, localizada a 10 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, está totalmente abandonada desde o desastre
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 14h00.
Tóquio - A cidade de Tomioka, localizada a 10 quilômetros da usina nuclear de Fukushima e que desde o desastre está totalmente abandonada, foi declarada nesta segunda-feira como zona parcialmente acessível pelo governo japonês.
A medida pretende acelerar a reconstrução da cidade, atingida pelo tsunami de 2011, e permitirá que 11.200 moradores, 70% da população total de Tomioka antes do acidente, retornem temporariamente às suas casas para limpá-las e reordená-las, após dois anos de abandono, detalhou a emissora "Fuji TV".
"Finalmente poderemos começar a reconstruir a infraestrutura da cidade", explicou a emissora o prefeito do município, Katsuya Endo.
Desde a crise, apenas um homem, Naoto Matsumura, um fazendeiro de 54 anos que sobrevive alimentado seus animais com provisões doadas por diversas associações, permaneceu no município.
O governo dividiu a cidade, que se encontrava dentro do perímetro de acesso proibido a 20 quilômetros da central nuclear, em três categorias distintas com suas respectivas restrições.
Aquelas áreas que registram uma dose de radiação superior a 50 milisieverts por ano foram qualificadas como zonas de "retorno proibido", e a entrada nelas continua sem permissão.
As que registram níveis entre 20 e 50 milisieverts por ano são as de "residência proibida", onde se autoriza o acesso durante um número limitado de horas e não é permitido o pernoite.
Finalmente, as zonas que registram menos de 20 milisieverts são aquelas "em preparação para o cancelamento da ordem de evacuação".
Nestas, onde o acesso também é limitado e não se pode passar a noite, é onde o governo espera poder autorizar, em breve, o retorno permanente dos residentes.
Tomioka é a oitava cidade em que o Executivo central permite novamente o acesso parcial ou completo após o acidente na usina.
O terremoto e tsunami que devastaram o nordeste do Japão no dia 11 de março de 2011 provocaram na central o pior acidente nuclear desde Chernobyl em 1986.
As emissões radioativas forçaram milhares de residentes em torno da usina a evacuarem suas casas e afetaram gravemente à agricultura, a pecuária e a pesca local.
Tóquio - A cidade de Tomioka, localizada a 10 quilômetros da usina nuclear de Fukushima e que desde o desastre está totalmente abandonada, foi declarada nesta segunda-feira como zona parcialmente acessível pelo governo japonês.
A medida pretende acelerar a reconstrução da cidade, atingida pelo tsunami de 2011, e permitirá que 11.200 moradores, 70% da população total de Tomioka antes do acidente, retornem temporariamente às suas casas para limpá-las e reordená-las, após dois anos de abandono, detalhou a emissora "Fuji TV".
"Finalmente poderemos começar a reconstruir a infraestrutura da cidade", explicou a emissora o prefeito do município, Katsuya Endo.
Desde a crise, apenas um homem, Naoto Matsumura, um fazendeiro de 54 anos que sobrevive alimentado seus animais com provisões doadas por diversas associações, permaneceu no município.
O governo dividiu a cidade, que se encontrava dentro do perímetro de acesso proibido a 20 quilômetros da central nuclear, em três categorias distintas com suas respectivas restrições.
Aquelas áreas que registram uma dose de radiação superior a 50 milisieverts por ano foram qualificadas como zonas de "retorno proibido", e a entrada nelas continua sem permissão.
As que registram níveis entre 20 e 50 milisieverts por ano são as de "residência proibida", onde se autoriza o acesso durante um número limitado de horas e não é permitido o pernoite.
Finalmente, as zonas que registram menos de 20 milisieverts são aquelas "em preparação para o cancelamento da ordem de evacuação".
Nestas, onde o acesso também é limitado e não se pode passar a noite, é onde o governo espera poder autorizar, em breve, o retorno permanente dos residentes.
Tomioka é a oitava cidade em que o Executivo central permite novamente o acesso parcial ou completo após o acidente na usina.
O terremoto e tsunami que devastaram o nordeste do Japão no dia 11 de março de 2011 provocaram na central o pior acidente nuclear desde Chernobyl em 1986.
As emissões radioativas forçaram milhares de residentes em torno da usina a evacuarem suas casas e afetaram gravemente à agricultura, a pecuária e a pesca local.