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Japão lamenta presença de Ban Ki-Moon em desfile na China

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, pediu à ONU, uma organização de 193 países, que dê mostras de "neutralidade"

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: a China deseja celebrar com grande pompa o 70º aniversário da derrota japonesa com um desfile, o primeiro desde 2009, para mostrar seu poderio militar (Mike Segar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 10h51.

O governo japonês lamentou nesta segunda-feira o comparecimento do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, ao desfile previsto para quinta-feira pela China para celebrar a rendição do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, pediu à ONU, uma organização de 193 países, que dê mostras de "neutralidade".

"Queremos estimular os Estados membros a olhar para o futuro e não para que fiquem concentrados inutilmente em acontecimentos específicos do passado", declarou Suga.

A China, que deseja celebrar com grande pompa o 70º aniversário da derrota japonesa, organizará na quinta-feira um desfile, o primeiro desde 2009, para mostrar seu poderio militar. Quase 12.000 soldados caminharão pela Praça Tiananmen (Paz Celestial), que será sobrevoada por 200 aviões.

Além de Ban Ki-moon, quase 20 chefes de Estado e de Governo comparecerão à cerimônia, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, e a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye.

Muitos governantes estrangeiros recusaram no entanto, o convite França e Itália enviarão os ministros das Relações Exteriores, mas Estados Unidos, Alemanha e Canadá serão representados apenas por embaixadores.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe adiou uma visita prevista para esta semana a China e preferiu permanecer à margem, pois, segundo a imprensa local, está preocupado com o caráter antijaponês do desfile.

O Japão ocupou uma parte da China entre os anos 1930 e o fim da Segunda Guerra Mundial.

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O governo japonês lamentou nesta segunda-feira o comparecimento do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, ao desfile previsto para quinta-feira pela China para celebrar a rendição do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, pediu à ONU, uma organização de 193 países, que dê mostras de "neutralidade".

"Queremos estimular os Estados membros a olhar para o futuro e não para que fiquem concentrados inutilmente em acontecimentos específicos do passado", declarou Suga.

A China, que deseja celebrar com grande pompa o 70º aniversário da derrota japonesa, organizará na quinta-feira um desfile, o primeiro desde 2009, para mostrar seu poderio militar. Quase 12.000 soldados caminharão pela Praça Tiananmen (Paz Celestial), que será sobrevoada por 200 aviões.

Além de Ban Ki-moon, quase 20 chefes de Estado e de Governo comparecerão à cerimônia, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, e a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye.

Muitos governantes estrangeiros recusaram no entanto, o convite França e Itália enviarão os ministros das Relações Exteriores, mas Estados Unidos, Alemanha e Canadá serão representados apenas por embaixadores.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe adiou uma visita prevista para esta semana a China e preferiu permanecer à margem, pois, segundo a imprensa local, está preocupado com o caráter antijaponês do desfile.

O Japão ocupou uma parte da China entre os anos 1930 e o fim da Segunda Guerra Mundial.

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