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Japão instala antimísseis em Tóquio devido a ameaça coreana

Sistemas instalados na capital serviriam para derrubar projéteis no caso de um hipotético ataque norte-coreano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 23h06.

Tóquio - O Ministério da Defesa do Japão instalou nesta terça-feira no centro de Tóquio sistemas antimísseis terra-ar a fim de interceptar um possível lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte devido às ameaças do regime comunista.

O Japão preparou, pelo menos, duas unidades Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) na sede do Ministério da Defesa, no centro de Tóquio, que fica cercada de casas e escritórios, mas não revelou os detalhes do plano de contingência japonês, informou à Agência Efe um porta-voz da pasta.

Da mesma forma que em ocasiões anteriores, espera-se que Tóquio também prepare sistemas para interceptar mísseis nas bases militares de Asaka e Narashino, na região metropolitana da capital.

Estes sistemas instalados na capital serviriam para derrubar projéteis no caso de um hipotético ataque norte-coreano. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou hoje que seu país "fará o que tiver que fazer" para garantir sua segurança no caso de as ameaças da Coreia do Norte representarem perigo para o arquipélago.

Abe também reiterou que o Japão está em permanente contato com seus aliados, em um momento no qual Pyongyang mantém suas provocações.

No ano passado, por causa do lançamento por parte do regime comunista de um foguete de longo alcance, o Japão realizou uma forte preparação militar e ativou o estado de alerta para derrubar o satélite norte-coreano caso este modificasse sua trajetória prevista e ameaçasse cair em território japonês.

Além dos sistemas antimísseis em Tóquio e na vizinha cidade de Saitama, o Japão preparou em águas de Okinawa e do Mar do Japão três destróieres com sistema Aegis.

O Japão também mobilizou cerca de 800 membros das Forças de Autodefesa e deixou a postos caças F-15 para oferecer cobertura à defesa marítima caso fosse necessário.


A tensão na península norte-coreana se elevou há um mês quando as novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU como castigo pelo terceiro teste nuclear de Pyongyang levaram ao início das ameaças belicosas quase diárias por parte do regime de Kim Jong-un.

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Tóquio - O Ministério da Defesa do Japão instalou nesta terça-feira no centro de Tóquio sistemas antimísseis terra-ar a fim de interceptar um possível lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte devido às ameaças do regime comunista.

O Japão preparou, pelo menos, duas unidades Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) na sede do Ministério da Defesa, no centro de Tóquio, que fica cercada de casas e escritórios, mas não revelou os detalhes do plano de contingência japonês, informou à Agência Efe um porta-voz da pasta.

Da mesma forma que em ocasiões anteriores, espera-se que Tóquio também prepare sistemas para interceptar mísseis nas bases militares de Asaka e Narashino, na região metropolitana da capital.

Estes sistemas instalados na capital serviriam para derrubar projéteis no caso de um hipotético ataque norte-coreano. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou hoje que seu país "fará o que tiver que fazer" para garantir sua segurança no caso de as ameaças da Coreia do Norte representarem perigo para o arquipélago.

Abe também reiterou que o Japão está em permanente contato com seus aliados, em um momento no qual Pyongyang mantém suas provocações.

No ano passado, por causa do lançamento por parte do regime comunista de um foguete de longo alcance, o Japão realizou uma forte preparação militar e ativou o estado de alerta para derrubar o satélite norte-coreano caso este modificasse sua trajetória prevista e ameaçasse cair em território japonês.

Além dos sistemas antimísseis em Tóquio e na vizinha cidade de Saitama, o Japão preparou em águas de Okinawa e do Mar do Japão três destróieres com sistema Aegis.

O Japão também mobilizou cerca de 800 membros das Forças de Autodefesa e deixou a postos caças F-15 para oferecer cobertura à defesa marítima caso fosse necessário.


A tensão na península norte-coreana se elevou há um mês quando as novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU como castigo pelo terceiro teste nuclear de Pyongyang levaram ao início das ameaças belicosas quase diárias por parte do regime de Kim Jong-un.

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