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Japão convida China para diálogo sobre conflitos

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, convidou seu colega chinês, Li Keqiang, para um diálogo para resolver conflitos territoriais

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: "a porta para o diálogo está sempre aberta", declarou Abe (Ahim Rani/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 13h03.

Bandar Seri Begawan - O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, convidou seu colega chinês, Li Keqiang, para um diálogo para resolver os conflitos territoriais surgidos pela reivindicação dos dois países sobre a soberania das ilhas Senkaku/Diaoyu.

"A porta para o diálogo está sempre aberta", declarou Abe durante seu discurso, antes da reunião bilateral entre Japão e os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), ontem à noite na capital de Brunei.

Abe disse aos líderes da Asean que está preparado para avançar na cooperação com a China , enfatizando que as boas relações entre Pequim e Tóquio são vitais.

No dia 11 de setembro, completou um ano desde que as tensões entre China e Japão aumentaram por causa da compra por parte do Japão de três ilhotas do arquipélago Senkaku/Diaoyu.

O pequeno arquipélago, situado no Mar da China Oriental e de apenas sete quilômetros quadrados, parece abrigar importantes recursos marítimos e energéticos e foi historicamente objeto de conflitos diplomáticos.

Após a nacionalização, ocorreram manifestações anti-Japão e o boicote a produtos de empresas nipônicas na China. Nos últimos meses, houve também várias disputas entre navios da Marinha dos dois países nas águas próximas do arquipélago.

O primeiro-ministro do Japão também afirmou estar "preocupado" com as disputas territoriais da China com vários países-membros da Asean, especialmente Filipinas e Vietnã, no Mar da China Meridional.

"Existem movimentos para mudar o "status quo" pela força", disse Abe ao reafirmar o compromisso de seu país com o bloco do Sudeste Asiático para cooperar contra "problemas comuns".

A disputa territorial pelas ilhas Paracel, entre China, Taiwan e Vietnã, e o arquipélago das Spratly, entre os três anteriores e Brunei, Filipinas e Malásia, são os principais focos de tensão no Mar da China Meridional.

A Asean e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concordaram ontem em apostar no diálogo para evitar o conflito armado.

A Asean, fundada em 1967, é formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

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Bandar Seri Begawan - O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, convidou seu colega chinês, Li Keqiang, para um diálogo para resolver os conflitos territoriais surgidos pela reivindicação dos dois países sobre a soberania das ilhas Senkaku/Diaoyu.

"A porta para o diálogo está sempre aberta", declarou Abe durante seu discurso, antes da reunião bilateral entre Japão e os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), ontem à noite na capital de Brunei.

Abe disse aos líderes da Asean que está preparado para avançar na cooperação com a China , enfatizando que as boas relações entre Pequim e Tóquio são vitais.

No dia 11 de setembro, completou um ano desde que as tensões entre China e Japão aumentaram por causa da compra por parte do Japão de três ilhotas do arquipélago Senkaku/Diaoyu.

O pequeno arquipélago, situado no Mar da China Oriental e de apenas sete quilômetros quadrados, parece abrigar importantes recursos marítimos e energéticos e foi historicamente objeto de conflitos diplomáticos.

Após a nacionalização, ocorreram manifestações anti-Japão e o boicote a produtos de empresas nipônicas na China. Nos últimos meses, houve também várias disputas entre navios da Marinha dos dois países nas águas próximas do arquipélago.

O primeiro-ministro do Japão também afirmou estar "preocupado" com as disputas territoriais da China com vários países-membros da Asean, especialmente Filipinas e Vietnã, no Mar da China Meridional.

"Existem movimentos para mudar o "status quo" pela força", disse Abe ao reafirmar o compromisso de seu país com o bloco do Sudeste Asiático para cooperar contra "problemas comuns".

A disputa territorial pelas ilhas Paracel, entre China, Taiwan e Vietnã, e o arquipélago das Spratly, entre os três anteriores e Brunei, Filipinas e Malásia, são os principais focos de tensão no Mar da China Meridional.

A Asean e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concordaram ontem em apostar no diálogo para evitar o conflito armado.

A Asean, fundada em 1967, é formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

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