Jamie Oliver: chef disse que os trabalhadores europeus eram mais resistentes e mais fortes que os contemporâneos britânicos (Luke MacGregor/Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 17h14.
Londres - O chef celebridade Jamie Oliver, já sofrendo ataques por ter criticado a dieta dos pobres da Grã-Bretanha, disse que todos os seus restaurantes iriam fechar imediatamente se não fosse pelos imigrantes europeus, que eram melhores trabalhadores do que os britânicos "imaturos".
O chef falastrão de 38 anos, que inspirou cozinheiros caseiros em toda a Grã-Bretanha com seu "pukka tukka", ou receitas de alimentos saudáveis, disse que os trabalhadores europeus eram mais resistentes e mais fortes que os contemporâneos britânicos e mais dispostos a trabalhar mais horas em cozinhas quentes.
Em uma entrevista para a revista Good Hosekeeping, o chefe de TV cuja personalidade descarada de classe trabalhadora impulsionou sua audiência e venda de livros de receitas, criticou os britânicos por reclamarem sobre as horas de trabalho limitadas a 48 horas sob a legislação da União Europeia.
"E eles ainda se queixam disso. Garotos britânicos principalmente, nunca vi nada tão imaturo. Tenho mamães ligando em nome de caras com 23 anos de idade dizendo para mim, ‘Meu filho está tão cansado'. Em uma semana de 48! Você está brincando?", ele disse.
"Acho que nossos amigos imigrantes europeus são muito mais fortes, mais resistentes. Se não tivéssemos nenhum, todos os meus restaurantes fechariam amanhã. Não haveria britânicos para substituí-los".