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Já chega, cacete! diz Maduro sobre interferência colombiana

Em declarações acaloradas, o presidente Nicolás Maduro exigiu de seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, que pare "de se meter nos assuntos" na Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante comício: "Já chega, cacete! Já chega de se meterem nos assuntos internos da nossa Pátria!" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 09h45.

Caracas - Em declarações acaloradas, o presidente Nicolás Maduro exigiu de seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, nesta terça-feira, que pare "de se meter nos assuntos internos" da Venezuela , país que está sendo varrido por uma onda de protestos estudantis.

"Já chega, cacete! Já chega de se meterem nos assuntos internos da nossa Pátria! Os problemas dos venezuelanos devem ser resolvidos pelos venezuelanos", afirmou Maduro, que rejeitou as declarações de Santos, segundo as quais a Venezuela "deporta e maltrata" colombianos.

Nesta terça, além de convocar o diálogo na Venezuela e oferecer sua ajuda, também pediu que "se respeitem os direitos humanos dos colombianos residentes na Venezuela", destacando sua preocupação "com a recente deportação de compatriotas que denunciaram ter sido deportados sem justa causa".

"E vem Santos dizer que, na Venezuela, maltratam-se os colombianos, que meu governo os maltrata e os deporta", lamentou Maduro.

"O presidente Santos vai me dar lições de democracia, quando eu venho defender o direito à paz do povo da Venezuela (...) Novamente, o presidente Santos comete um erro ao se deixar levar por sua simpatia pela direita fascista da Venezuela", acrescentou o herdeiro político do falecido presidente Hugo Chávez.

Maduro já acusou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, junto com os Estados Unidos, de ser um dos promotores das marchas opositoras que completam duas semanas na Venezuela e que o governo classifica de "golpe de Estado em desenvolvimento".

Nos últimos dias, a Venezuela foi palco de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, liderados pela oposição e por grupos de estudantes que se queixam da insegurança, da inflação e da escassez de produtos no país.

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"Já chega, cacete! Já chega de se meterem nos assuntos internos da nossa Pátria! Os problemas dos venezuelanos devem ser resolvidos pelos venezuelanos", afirmou Maduro, que rejeitou as declarações de Santos, segundo as quais a Venezuela "deporta e maltrata" colombianos.

Nesta terça, além de convocar o diálogo na Venezuela e oferecer sua ajuda, também pediu que "se respeitem os direitos humanos dos colombianos residentes na Venezuela", destacando sua preocupação "com a recente deportação de compatriotas que denunciaram ter sido deportados sem justa causa".

"E vem Santos dizer que, na Venezuela, maltratam-se os colombianos, que meu governo os maltrata e os deporta", lamentou Maduro.

"O presidente Santos vai me dar lições de democracia, quando eu venho defender o direito à paz do povo da Venezuela (...) Novamente, o presidente Santos comete um erro ao se deixar levar por sua simpatia pela direita fascista da Venezuela", acrescentou o herdeiro político do falecido presidente Hugo Chávez.

Maduro já acusou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, junto com os Estados Unidos, de ser um dos promotores das marchas opositoras que completam duas semanas na Venezuela e que o governo classifica de "golpe de Estado em desenvolvimento".

Nos últimos dias, a Venezuela foi palco de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, liderados pela oposição e por grupos de estudantes que se queixam da insegurança, da inflação e da escassez de produtos no país.

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