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Itália resgata mais de 1.000 imigrantes do mar em 24 horas

Helicópteros visualizaram quatro embarcações superlotadas que tentavam se manter flutuando no sul da Sicília na quinta-feira

Migrantes resgatados pela marinha na Itália: 823 homens, mulheres e crianças que estavam a bordo das quatro embarcações são provenientes do Egito, Paquistão, Iraque e Tunísia (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 07h37.

Roma - A Marinha italiana resgatou mais de 1.000 migrantes em 24 horas de barcos que tentavam chegar à Europa , disseram autoridades nesta sexta-feira.

Helicópteros visualizaram quatro embarcações superlotadas que tentavam se manter flutuando no sul da Sicília na quinta-feira, e barcos foram enviados para fazer o resgate, disse a Marinha em comunicado.

Os 823 homens, mulheres e crianças que estavam a bordo das quatro embarcações são provenientes do Egito, Paquistão, Iraque e Tunísia.

A Marinha resgatou ainda 233 migrantes da Eritreia, Nigéria, Somália, Zâmbia, Mali e Paquistão em uma outra operação e os levou para um porto próximo a Siracusa, na costa leste da Sicília.

Depois de um naufrágio em outubro que resultou na morte de 366 imigrantes da Eritreia perto da ilha de Lampedusa, a Itália lançou uma operação especial com navios, helicópteros e drones para monitorar o mar Mediterrâneo.

A Itália é um importante porta de acesso à Europa para muitos migrantes que buscam refúgio e uma vida melhor. A chegada por mar mais do que triplicou em 2013, incrementada pela guerra civil na Síria e por crises na região do Chifre da África.

Nas últimas duas décadas, Itália, Grécia e a ilha mediterrânea de Malta receberam a maior parte do fluxo migratório e têm solicitado uma resposta coordenada da União Europeia.

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Os 823 homens, mulheres e crianças que estavam a bordo das quatro embarcações são provenientes do Egito, Paquistão, Iraque e Tunísia.

A Marinha resgatou ainda 233 migrantes da Eritreia, Nigéria, Somália, Zâmbia, Mali e Paquistão em uma outra operação e os levou para um porto próximo a Siracusa, na costa leste da Sicília.

Depois de um naufrágio em outubro que resultou na morte de 366 imigrantes da Eritreia perto da ilha de Lampedusa, a Itália lançou uma operação especial com navios, helicópteros e drones para monitorar o mar Mediterrâneo.

A Itália é um importante porta de acesso à Europa para muitos migrantes que buscam refúgio e uma vida melhor. A chegada por mar mais do que triplicou em 2013, incrementada pela guerra civil na Síria e por crises na região do Chifre da África.

Nas últimas duas décadas, Itália, Grécia e a ilha mediterrânea de Malta receberam a maior parte do fluxo migratório e têm solicitado uma resposta coordenada da União Europeia.

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