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Itália diz ter resgatado no mar mais de 2.500 imigrantes

Marinha italiana e navios da guarda costeira que monitoram as águas ao largo das costas da Líbia e da Tunísia foram ao auxílio de 17 barcos diferentes

Migrante resgatada: muitos deles são sírios em fuga da guerra civil e eritreus tentando escapar do recrutamento militar (Antonio Parrinello/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 12h47.

Roma - A Itália resgatou mais de 2.500 homens, mulheres e crianças de barcos superlotados no mar Mediterrâneo ao sul da Sicília desde o início de quinta-feira, informou a Marinha, já que o tempo bom favoreceu as partidas da África do Norte.

A Marinha italiana e navios da guarda costeira que monitoram as águas ao largo das costas da Líbia e da Tunísia foram ao auxílio de 17 barcos diferentes ao longo deste período, informou a Marinha nesta sexta-feira, acrescentando que os trabalhos de resgate continuam.

Um navio, o San Giorgio, resgatou 998 imigrantes, incluindo 214 mulheres e 157 crianças de cinco embarcações diferentes, disse a Marinha em um comunicado.

"A melhora das condições meteorológicas e do mar têm favorecido as partidas", disse a Guarda Costeira em um comunicado separado.

Embora as autoridades não tenham dado detalhes sobre as nacionalidades dos imigrantes, muitos são sírios em fuga da guerra civil e eritreus tentando escapar do recrutamento militar.

A Itália organizou a maior missão de busca e salvamento da Europa - chamada de Mare Nostrum ou "Nosso Mar" - quase oito meses depois que 366 imigrantes que fugiam de países africanos se afogaram quando um barco virou próximo à Sicília.

A missão de patrulhar as águas entre a Itália e a África para evitar novas tragédias inclui um avião de controle remoto (drone), vários helicópteros e aeronaves, dezenas de embarcações da guarda costeira e cinco navios da Marinha.

O número de imigrantes chegando de barco à Itália neste ano já superou mais de 40.000 durante todo o ano de 2013. O ritmo de chegadas está a caminho de ultrapassar o recorde de 62.000, em 2011, durante as revoltas da Primavera Árabe.

Centros de imigração da Itália estão sobrecarregados com as chegadas, e os funcionários estão lutando para processar dezenas de milhares de pedidos de permanência temporária por razões humanitárias ou de asilo.

A Itália pediu repetidamente para mais países da União Europeia se juntarem ao esforço de patrulhar uma das rotas mais usadas por imigrantes entre a África e a Europa, mas até agora apenas a Eslovênia se comprometeu a ajudar, oferecendo um navio durante dois meses no ano passado.

O primeiro-ministro Matteo Renzi pediu às Nações Unidas na semana passada que intervenha na Líbia, onde gangues criminosas cobram de imigrantes mais de 1.000 dólares por uma vaga em embarcações inseguras, para tentar limitar as partidas.

A recente onda de barcos de imigrantes ajudou a reviver a Liga Norte, partido anti-imigração que havia perdido boa parte de seu apoio ao longo dos últimos dois anos devido a escândalos de corrupção e mudanças de liderança.

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Roma - A Itália resgatou mais de 2.500 homens, mulheres e crianças de barcos superlotados no mar Mediterrâneo ao sul da Sicília desde o início de quinta-feira, informou a Marinha, já que o tempo bom favoreceu as partidas da África do Norte.

A Marinha italiana e navios da guarda costeira que monitoram as águas ao largo das costas da Líbia e da Tunísia foram ao auxílio de 17 barcos diferentes ao longo deste período, informou a Marinha nesta sexta-feira, acrescentando que os trabalhos de resgate continuam.

Um navio, o San Giorgio, resgatou 998 imigrantes, incluindo 214 mulheres e 157 crianças de cinco embarcações diferentes, disse a Marinha em um comunicado.

"A melhora das condições meteorológicas e do mar têm favorecido as partidas", disse a Guarda Costeira em um comunicado separado.

Embora as autoridades não tenham dado detalhes sobre as nacionalidades dos imigrantes, muitos são sírios em fuga da guerra civil e eritreus tentando escapar do recrutamento militar.

A Itália organizou a maior missão de busca e salvamento da Europa - chamada de Mare Nostrum ou "Nosso Mar" - quase oito meses depois que 366 imigrantes que fugiam de países africanos se afogaram quando um barco virou próximo à Sicília.

A missão de patrulhar as águas entre a Itália e a África para evitar novas tragédias inclui um avião de controle remoto (drone), vários helicópteros e aeronaves, dezenas de embarcações da guarda costeira e cinco navios da Marinha.

O número de imigrantes chegando de barco à Itália neste ano já superou mais de 40.000 durante todo o ano de 2013. O ritmo de chegadas está a caminho de ultrapassar o recorde de 62.000, em 2011, durante as revoltas da Primavera Árabe.

Centros de imigração da Itália estão sobrecarregados com as chegadas, e os funcionários estão lutando para processar dezenas de milhares de pedidos de permanência temporária por razões humanitárias ou de asilo.

A Itália pediu repetidamente para mais países da União Europeia se juntarem ao esforço de patrulhar uma das rotas mais usadas por imigrantes entre a África e a Europa, mas até agora apenas a Eslovênia se comprometeu a ajudar, oferecendo um navio durante dois meses no ano passado.

O primeiro-ministro Matteo Renzi pediu às Nações Unidas na semana passada que intervenha na Líbia, onde gangues criminosas cobram de imigrantes mais de 1.000 dólares por uma vaga em embarcações inseguras, para tentar limitar as partidas.

A recente onda de barcos de imigrantes ajudou a reviver a Liga Norte, partido anti-imigração que havia perdido boa parte de seu apoio ao longo dos últimos dois anos devido a escândalos de corrupção e mudanças de liderança.

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