Itália assegura que entre 10% e 15% de Trípoli continua em mãos de Kadafi
Informação é do ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2011 às 06h35.
Roma - O ministro italiano de Relações Exteriores, Franco Frattini, assegurou hoje que apenas entre 10% e 15% de Trípoli continua nas mãos do coronel Kadafi.
Em entrevista ao canal por satélite Sky TG24, Frattini acrescentou que "não há espaço para mediações ou salvo-condutos" e que a única alternativa para o líder líbio é "a rendição e o início de um processo da justiça internacional".
Frattini afirmou que foi decisiva a detenção de três dos filhos de Kadafi e acrescentou que se o coronel "continuar incitando a batalha será o único responsável por um possível banho de sangue".
"Apesar de existir uma ordem de captura internacional, havia alguma margem para tentar uma convivência em terra líbia entre Kadafi e um novo Governo democrático, mas agora os eventos reduziram qualquer tipo de mediação", acrescentou.
Para o chefe da diplomacia italiana, "a única solução que ele tem é se render e indicar duas pessoas que não tenham se manchado de delitos de sangue".
Um deles, acrescentou Frattini, pode ser o ex-número dois do regime líbio Abdelsalem Jalloud que está na Itália, embora tenha acrescentado que seu país não dará nenhum nome.
Sobre a situação na capital líbia, em outro discurso na televisão, o ministro explicou que franco-atiradores do Exército de Kadafi estão disparando dos telhados nas pessoas que comemoram a vitória dos opositores.
Frattini também informou que os rebeldes estão tomando o controle do aeroporto de Trípoli depois que os franco-atiradores que o defendiam foram detidos.
Em relação à futura reconstrução da Líbia, Frattini explicou que Itália, Estados Unidos, França e Inglaterra trabalham junto com o Conselho Nacional de Transição (CNT) "para devolver a atividade ao país e consentir que se volte a extrair petróleo e reconstruir as infraestruturas destruídas".
Roma - O ministro italiano de Relações Exteriores, Franco Frattini, assegurou hoje que apenas entre 10% e 15% de Trípoli continua nas mãos do coronel Kadafi.
Em entrevista ao canal por satélite Sky TG24, Frattini acrescentou que "não há espaço para mediações ou salvo-condutos" e que a única alternativa para o líder líbio é "a rendição e o início de um processo da justiça internacional".
Frattini afirmou que foi decisiva a detenção de três dos filhos de Kadafi e acrescentou que se o coronel "continuar incitando a batalha será o único responsável por um possível banho de sangue".
"Apesar de existir uma ordem de captura internacional, havia alguma margem para tentar uma convivência em terra líbia entre Kadafi e um novo Governo democrático, mas agora os eventos reduziram qualquer tipo de mediação", acrescentou.
Para o chefe da diplomacia italiana, "a única solução que ele tem é se render e indicar duas pessoas que não tenham se manchado de delitos de sangue".
Um deles, acrescentou Frattini, pode ser o ex-número dois do regime líbio Abdelsalem Jalloud que está na Itália, embora tenha acrescentado que seu país não dará nenhum nome.
Sobre a situação na capital líbia, em outro discurso na televisão, o ministro explicou que franco-atiradores do Exército de Kadafi estão disparando dos telhados nas pessoas que comemoram a vitória dos opositores.
Frattini também informou que os rebeldes estão tomando o controle do aeroporto de Trípoli depois que os franco-atiradores que o defendiam foram detidos.
Em relação à futura reconstrução da Líbia, Frattini explicou que Itália, Estados Unidos, França e Inglaterra trabalham junto com o Conselho Nacional de Transição (CNT) "para devolver a atividade ao país e consentir que se volte a extrair petróleo e reconstruir as infraestruturas destruídas".