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Itália adverte para risco de fusão do EI com milícias líbias

Itália espera que a reunião do Conselho de Segurança traga a consciência da necessidade de "redobrar os esforços para favorecer o diálogo político" na Líbia

Itália espera que a reunião do Conselho de Segurança traga a consciência da necessidade de "redobrar os esforços para favorecer o diálogo político" na Líbia (Jm Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 09h36.

Roma - O governo da Itália advertiu nesta quarta-feira que o tempo está acabando para resolver a situação na Líbia , onde o risco de fusão entre o grupo jihadista Estado Islâmico ( EI ) e outras milícias locais é "evidente".

"A deterioração da situação requer uma mudança de ritmo pela comunidade internacional antes que seja muito tarde", declarou o ministro italiano das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni.

"O tempo não é infinito", disse o ministro, que advertiu para o risco "evidente" de fusão entre o EI e milícias locais.

"Nos encontramos diante de um país com um território imenso e instituições deficientes e isto tem consequências potencialmente graves, não apenas para nós, mas também para a estabilidade e a continuidade dos processos de transição nos Estados africanos vizinhos", explicou.

"A única solução para a crise líbia é política", disse, antes de destacar que a Itália não quer "aventuras e ainda menos cruzadas".

A Itália espera que a reunião do Conselho de Segurança da ONU, prevista para esta quarta-feira em Nova York, proporcione a consciência da necessidade de "redobrar os esforços para favorecer o diálogo político" na Líbia.

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Roma - O governo da Itália advertiu nesta quarta-feira que o tempo está acabando para resolver a situação na Líbia , onde o risco de fusão entre o grupo jihadista Estado Islâmico ( EI ) e outras milícias locais é "evidente".

"A deterioração da situação requer uma mudança de ritmo pela comunidade internacional antes que seja muito tarde", declarou o ministro italiano das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni.

"O tempo não é infinito", disse o ministro, que advertiu para o risco "evidente" de fusão entre o EI e milícias locais.

"Nos encontramos diante de um país com um território imenso e instituições deficientes e isto tem consequências potencialmente graves, não apenas para nós, mas também para a estabilidade e a continuidade dos processos de transição nos Estados africanos vizinhos", explicou.

"A única solução para a crise líbia é política", disse, antes de destacar que a Itália não quer "aventuras e ainda menos cruzadas".

A Itália espera que a reunião do Conselho de Segurança da ONU, prevista para esta quarta-feira em Nova York, proporcione a consciência da necessidade de "redobrar os esforços para favorecer o diálogo político" na Líbia.

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