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Israel vai às urnas em eleição que pode tirar Netanyahu

Últimas pesquisas mostraram a coalizão de centro-esquerda União Sionista com quatro cadeiras de vantagem

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro intensificou a campanha para tentar motivar sua base no Likud e atrair votos de outros partidos de direita (Sebastian Scheiner/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 09h10.

Jerusalém - Milhões de israelenses foram às urnas nesta terça-feira para votar em uma eleição bastante acirrada, em que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta uma árdua batalha para derrotar uma campanha da oposição de centro-esquerda em busca de impedir um quarto mandato do premiê.

Em muitos aspectos a votação se tornou um referendo sobre "Bibi" Netanyahu, no comando do país num total de nove anos em três mandatos separados.

Se vencer de novo, ele estaria a caminho de se tornar o primeiro-ministro mais longevo da história de Israel.

A campanha de Netanyahu se focou nas ameaças do programa nuclear iraniano e dos militantes islâmicos. Mas essa é uma mensagem que muitos israelenses dizem estar cansados de ouvir e, como resultado, a campanha da centro-esquerda voltada para questões econômicas, especialmente o alto custo de vida em Israel, parece ter conquistado mais eleitores.

As últimas pesquisas de opinião de voto, divulgadas em 13 de março, mostraram a coalizão de centro-esquerda União Sionista, liderada por Isaac Herzog, com quatro cadeiras de vantagem sobre o Likud, de centro-direita, de Netanyahu.

Mas, nos últimos três dias de campanha, Netanyahu intensificou a campanha para tentar motivar sua base no Likud e atrair votos de outros partidos de direita e nacionalistas, prometendo construir mais assentamentos judaicos e garantindo que os palestinos não terão um Estado se ele for reeleito.

A votação termina às 22h do horário local (17h de Brasília) desta terça, e as primeiras pesquisas boca de urna serão divulgadas imediatamente depois.

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Em muitos aspectos a votação se tornou um referendo sobre "Bibi" Netanyahu, no comando do país num total de nove anos em três mandatos separados.

Se vencer de novo, ele estaria a caminho de se tornar o primeiro-ministro mais longevo da história de Israel.

A campanha de Netanyahu se focou nas ameaças do programa nuclear iraniano e dos militantes islâmicos. Mas essa é uma mensagem que muitos israelenses dizem estar cansados de ouvir e, como resultado, a campanha da centro-esquerda voltada para questões econômicas, especialmente o alto custo de vida em Israel, parece ter conquistado mais eleitores.

As últimas pesquisas de opinião de voto, divulgadas em 13 de março, mostraram a coalizão de centro-esquerda União Sionista, liderada por Isaac Herzog, com quatro cadeiras de vantagem sobre o Likud, de centro-direita, de Netanyahu.

Mas, nos últimos três dias de campanha, Netanyahu intensificou a campanha para tentar motivar sua base no Likud e atrair votos de outros partidos de direita e nacionalistas, prometendo construir mais assentamentos judaicos e garantindo que os palestinos não terão um Estado se ele for reeleito.

A votação termina às 22h do horário local (17h de Brasília) desta terça, e as primeiras pesquisas boca de urna serão divulgadas imediatamente depois.

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