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Israel usa armas ilegais em ataques, denunciam palestinos

Exército israelense usou armas proibidas por acordos internacionais durante a operação militar contra Hamas em Gaza, denunciou hoje governo da Palestina


	À medida que avança a operação militar, o desencontro entre israelenses e palestinos aumenta
 (foto/AFP)

À medida que avança a operação militar, o desencontro entre israelenses e palestinos aumenta (foto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2014 às 12h43.

Gaza - O exército israelense usou armas proibidas por acordos internacionais durante a operação militar 'Limite Protetor' contra Hamas em Gaza, denunciou neste domingo o diretor-geral do Ministério da Saúde da Palestina.

Youssef Abu Rish alertou em entrevista coletiva no hospital Shifa de Gaza que vários médicos e equipes de saúde tinham encontrado nos corpos de falecidos ou feridos 'armas similares às armas de destruição maciças ilegais sob o direito internacional'.

'O elevado número de vítimas, tanto as causadas por ataques israelenses como pela artilharia de tanques, aviões ou navios de guerra apresentam queimaduras e ruptura interna de ossos', disse Abu Rish, sem entrar em detalhes.

O diretor convocou a ONU e a comunidade internacional para que se forme um comitê de investigação que inclua analistas que documentem as violações israelenses dos tratados internacionais e as convenções de Genebra.

Por sua vez, o porta-voz do Ministério, Ashraf Al Qedra, notificou os veículos de imprensa que o número de mortos subia para 166, sendo dois terços deles civis, e que os feridos passavam de mil no sétimo dia de operação militar.

À medida que avança a operação militar, o desencontro entre israelenses e palestinos aumenta, enquanto seguem os esforços de parte da comunidade internacional para diminuir a tensão e forçar o Hamas e Israel a chegarem a um cessar-fogo.

Os bombardeios sobre a faixa se intensificaram depois que as 'Brigadas do Qassam', braço armado do Hamas, reivindicaram a autoria do lançamento de bombardeios sobre Tel Aviv e outras cidades israelenses, e pediram aos veículos de imprensa registrar o medo dos israelenses nas ruas da cidade.

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