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Israel: unidade palestina enterra retorno ao diálogo

Governo israelense avisou que não vai negociar com os palestinos caso o Hamas esteja no poder

Palestino é preso por atacar com pedras os policiais israelenses (Lior Mizrahi/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 16h19.

Jerusalém - O vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, afirmou nesta quinta-feira que a reconciliação entre as duas principais facções palestinas, Hamas e Fatah, enterra toda possibilidade de um eventual retorno às negociações de paz, que estão paralisadas há mais de um ano.

'Não se pode conversar com um Governo, um de cujos membros principais pede a destruição do Estado de Israel', declarou Shalom em referência ao movimento islamita Hamas.

Em seu programa de fundação, Hamas propunha o desaparecimento de Israel, mas seus dirigentes defendem há anos um acordo com base nas fronteiras prévias à Guerra dos Seis Dias de 1967, ou seja, um Estado palestino em 22% da Palestina histórica, mas sem reconhecimento formal do vizinho Estado de Israel, que ocuparia os 78% restantes.

O vice-primeiro-ministro, também responsável pela meta de Cooperação Regional, deixou claro que Israel 'não conversará com um Governo que não declare publicamente seu reconhecimento do Estado de Israel, rejeite o terrorismo e aceite os acordos previamente assinados por Israel e pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP)'.

Trata-se das três condições do Quarteto de Madri - formado por Estados Unidos, União Europeia (UE), ONU e Rússia -, que o Hamas rejeita, o que causou seu isolamento e o boicote internacional após vencer as eleições legislativas de 2006 nos territórios palestinos.

Um dos homens fortes do Hamas, Mahmoud Zahar, declarou na semana passada que seu movimento 'não aceitará as condições do Quarteto'.

Shalom fez estas declarações durante a reunião de hoje no Cairo entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal.

Abbas e Meshaal concordaram no encontro em realizar eleições gerais em maio de 2012, apesar de não anunciarem a composição do Executivo de união nacional, que será formado por tecnocratas e independentes e terá sede em Gaza.

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Jerusalém - O vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, afirmou nesta quinta-feira que a reconciliação entre as duas principais facções palestinas, Hamas e Fatah, enterra toda possibilidade de um eventual retorno às negociações de paz, que estão paralisadas há mais de um ano.

'Não se pode conversar com um Governo, um de cujos membros principais pede a destruição do Estado de Israel', declarou Shalom em referência ao movimento islamita Hamas.

Em seu programa de fundação, Hamas propunha o desaparecimento de Israel, mas seus dirigentes defendem há anos um acordo com base nas fronteiras prévias à Guerra dos Seis Dias de 1967, ou seja, um Estado palestino em 22% da Palestina histórica, mas sem reconhecimento formal do vizinho Estado de Israel, que ocuparia os 78% restantes.

O vice-primeiro-ministro, também responsável pela meta de Cooperação Regional, deixou claro que Israel 'não conversará com um Governo que não declare publicamente seu reconhecimento do Estado de Israel, rejeite o terrorismo e aceite os acordos previamente assinados por Israel e pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP)'.

Trata-se das três condições do Quarteto de Madri - formado por Estados Unidos, União Europeia (UE), ONU e Rússia -, que o Hamas rejeita, o que causou seu isolamento e o boicote internacional após vencer as eleições legislativas de 2006 nos territórios palestinos.

Um dos homens fortes do Hamas, Mahmoud Zahar, declarou na semana passada que seu movimento 'não aceitará as condições do Quarteto'.

Shalom fez estas declarações durante a reunião de hoje no Cairo entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal.

Abbas e Meshaal concordaram no encontro em realizar eleições gerais em maio de 2012, apesar de não anunciarem a composição do Executivo de união nacional, que será formado por tecnocratas e independentes e terá sede em Gaza.

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