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Israel: suspeita de envenenamento de Arafat é 'ridícula'

Segundo porta-voz israelense, denúncia do canal árabe faz parte de uma ''campanha bem estudada'' de uma rede de televisão conhecida por sua postura ''anti-israelense''

O líder histórico palestino Yasser Arafat em foto de 28 de agosto de 1996: Porta-voz questionou por que a investigação foi feita quase uma década depois de sua morte (Hector Mata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 19h54.

Jerusalém - Israel classificou nesta quinta-feira de ''ridículas'' as alegações de que o histórico líder palestino Yasser Arafat morreu envenenado com polônio 210, conforme foi noticiado pela rede de televisão ''Al Jazeera'', do Catar.

''Desmentimos categoricamente todas essas acusações ridículas que apontam Israel como o autor do envenenamento de Arafat'', declarou a Efe Lior Ben Dor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o funcionário, a denúncia do canal árabe faz parte de uma ''campanha bem estudada'' de uma rede de televisão conhecida por sua postura ''anti-israelense''.

Ben Dor também acusou a viúva do líder palestino, Suha Arafat, que pediu a exumação do corpo de Arafat, de fazer parte da campanha contra Israel. ''Inclusive os palestinos nem sempre confiaram em sua lealdade à causa nacional palestina'', acrescentou.

''Onde estiveram os objetos onde supostamente foi encontrado polônio durante os últimos dez anos? Quem os manuseou? Quem e como foram transportados?'', perguntou Ben Dor.

O porta-voz também questionou por que a investigação foi feita quase uma década depois da morte de Arafat, e por que a ''Al Jazeera'' não entrevistou os médicos franceses que trataram Arafat em Paris, cidade onde morreu.


''Estas e outras dúvidas demonstram que isto é um circo bem orquestrado, não sabemos por quem, mas que tem o objetivo de gerar ódio contra Israel. Em um momento convulso no mundo árabe pretendem dizer para as pessoas que deixem de se concentrar na Síria e não esqueçam que o inimigo continua sendo Israel'', opinou.

Segundo o porta-voz, apesar do laboratório suíço que assegura ter detectado polônio na roupa do líder palestino não ter acusado diretamente Israel, ''deixa a questão aberta e há pessoas na Autoridade Palestina e no mundo árabe que usam isto como uma oportunidade a mais para atacar Israel''.

Após o pedido da viúva de Arafat, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se mostrou disposta a exumar os restos do líder palestino. ''Não há nenhuma razão política ou religiosa que impeça continuar a investigação do assunto'', declarou o porta-voz da ANP, Abu Rudeina.

A investigação da ''Al Jazeera'' se prolongou durante nove meses e foi feita nas roupas, escova de dentes e a emblemática ''kufiya'' (lenço palestino) de Arafat, onde, segundo o centro suíço, constatou-se níveis anormais de polônio, substância altamente radioativa, nos restos de sangue, suor, saliva e urina presentes nestes objetos.

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Jerusalém - Israel classificou nesta quinta-feira de ''ridículas'' as alegações de que o histórico líder palestino Yasser Arafat morreu envenenado com polônio 210, conforme foi noticiado pela rede de televisão ''Al Jazeera'', do Catar.

''Desmentimos categoricamente todas essas acusações ridículas que apontam Israel como o autor do envenenamento de Arafat'', declarou a Efe Lior Ben Dor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o funcionário, a denúncia do canal árabe faz parte de uma ''campanha bem estudada'' de uma rede de televisão conhecida por sua postura ''anti-israelense''.

Ben Dor também acusou a viúva do líder palestino, Suha Arafat, que pediu a exumação do corpo de Arafat, de fazer parte da campanha contra Israel. ''Inclusive os palestinos nem sempre confiaram em sua lealdade à causa nacional palestina'', acrescentou.

''Onde estiveram os objetos onde supostamente foi encontrado polônio durante os últimos dez anos? Quem os manuseou? Quem e como foram transportados?'', perguntou Ben Dor.

O porta-voz também questionou por que a investigação foi feita quase uma década depois da morte de Arafat, e por que a ''Al Jazeera'' não entrevistou os médicos franceses que trataram Arafat em Paris, cidade onde morreu.


''Estas e outras dúvidas demonstram que isto é um circo bem orquestrado, não sabemos por quem, mas que tem o objetivo de gerar ódio contra Israel. Em um momento convulso no mundo árabe pretendem dizer para as pessoas que deixem de se concentrar na Síria e não esqueçam que o inimigo continua sendo Israel'', opinou.

Segundo o porta-voz, apesar do laboratório suíço que assegura ter detectado polônio na roupa do líder palestino não ter acusado diretamente Israel, ''deixa a questão aberta e há pessoas na Autoridade Palestina e no mundo árabe que usam isto como uma oportunidade a mais para atacar Israel''.

Após o pedido da viúva de Arafat, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se mostrou disposta a exumar os restos do líder palestino. ''Não há nenhuma razão política ou religiosa que impeça continuar a investigação do assunto'', declarou o porta-voz da ANP, Abu Rudeina.

A investigação da ''Al Jazeera'' se prolongou durante nove meses e foi feita nas roupas, escova de dentes e a emblemática ''kufiya'' (lenço palestino) de Arafat, onde, segundo o centro suíço, constatou-se níveis anormais de polônio, substância altamente radioativa, nos restos de sangue, suor, saliva e urina presentes nestes objetos.

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