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Israel retira acampamento palestino de Jerusalém Oriental

Forças israelenses retiraram barracas de manifestantes em terreno reservado para assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada

Manifestante palestino segura bandeira enquanto chega a área conhecida como E1, que conecta as duas partes ocupadas por Israel na Cisjordânia (Ammar Awad/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 09h44.

Jerusalém - Forças israelenses retiraram nesta quinta-feira barracas de manifestantes palestinos de um terreno reservado para assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, dias depois de expulsar de lá os manifestantes propriamente ditos, informou a polícia.

"A área foi limpa de todas as barracas", disse o porta-voz policial Micky Rosenfeld. "Não houve distúrbios." No domingo, a polícia retirou 50 manifestantes da área conhecida como E1, nos arredores da periferia árabe de Jerusalém Oriental. Ali, o governo israelense planeja construir assentamentos que podem seccionar grande parte da Cisjordânia, o que preocupa potências mundiais que desejam ver a instalação de um Estado palestino no território que foi tomado por Israel na guerra de 1967.

As barracas grandes, com estrutura metálica, haviam sido mantidas no local por ordem judicial, já que os palestinos alegavam ser donos do terreno. Na quarta-feira, a Suprema Corte israelense autorizou a remoção, acatando a tese do governo de que elas poderiam atrair protestos violentos.

A decisão foi criticada por palestinos, que veem a ocupação desse terreno, conhecido como Bab al Shams, como uma implementação não violenta dos direitos palestinos.

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Jerusalém - Forças israelenses retiraram nesta quinta-feira barracas de manifestantes palestinos de um terreno reservado para assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, dias depois de expulsar de lá os manifestantes propriamente ditos, informou a polícia.

"A área foi limpa de todas as barracas", disse o porta-voz policial Micky Rosenfeld. "Não houve distúrbios." No domingo, a polícia retirou 50 manifestantes da área conhecida como E1, nos arredores da periferia árabe de Jerusalém Oriental. Ali, o governo israelense planeja construir assentamentos que podem seccionar grande parte da Cisjordânia, o que preocupa potências mundiais que desejam ver a instalação de um Estado palestino no território que foi tomado por Israel na guerra de 1967.

As barracas grandes, com estrutura metálica, haviam sido mantidas no local por ordem judicial, já que os palestinos alegavam ser donos do terreno. Na quarta-feira, a Suprema Corte israelense autorizou a remoção, acatando a tese do governo de que elas poderiam atrair protestos violentos.

A decisão foi criticada por palestinos, que veem a ocupação desse terreno, conhecido como Bab al Shams, como uma implementação não violenta dos direitos palestinos.

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