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Israel rejeita plano de Kerry para retomar diálogo com ANP

Segundo jornal, o governo israelense defende analisar em primeiro lugar questões de segurança e fronteiras

John Kerry: o secretário de Estado dos EUA se encontrou nesta semana em Jerusalém com dirigentes israelenses (REUTERS/Paul J. Richards/POOL)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 09h32.

Jerusalém - Israel rejeitou uma proposta apresentada pelo secretário de Estado americano, John Kerry, para retomar o diálogo com os palestinos e que defende analisar em primeiro lugar questões de segurança e fronteiras, informou nesta quinta-feira a edição digital do diário israelense "Ha'aretz".

O veículo, que cita importantes fontes oficiais que participaram das conversas que Kerry teve esta semana em Jerusalém com dirigentes israelenses, afirma que o Executivo israelense manifestou sua oposição à iniciativa que pretende situar as questões de segurança e fronteiras como ponto de partida das negociações.

"Existe uma disputa sobre o marco do processo e sobre como dever ser conduzido", disseram as fontes ao rotativo de Tel Aviv, antes de precisar que "Israel rejeita situar as questões de fronteiras e segurança como passo preliminar das negociações, e assim se o dissemos a Kerry".

Os funcionários do governo israelense garantem que "sobre essa questão, há pleno consenso entre todos os ministros que tratam o assunto palestino, incluída Tzipi Livni", titular de Justiça e encarregada do diálogo com os palestinos.

O diálogo entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está paralisado desde setembro de 2010 e os esforços para reanimá-lo até o momento não tiveram efeito, já que os palestinos insistem que Israel suspenda a construção nos assentamentos judaicos e formule um marco de referência claro antes de "negociar por negociar".

Em suas reuniões com dirigentes israelenses e palestinos esta semana, Kerry deixou claro que no caso de ser retomada a negociação, essa deveria passar por abordar os requerimentos de Israel em matéria de segurança em paralelo ao debate sobre quais seriam as fronteiras do futuro Estado palestino.

O primeiro-ministro israelense ressaltou em seu encontro com Kerry na terça-feira, que o diálogo com os palestinos deve reunir em primeiro lugar "assuntos de reconhecimento de Israel e questões de segurança".

Essas afirmações respondiam aparentemente à exigência do presidente palestino de que Israel proponha um mapa com as fronteiras do futuro Estado palestino como ponto de partida.

Abbas insistiu perante Kerry que Israel suspenda a construção de colônias em território ocupado e libertar os presos palestinos que se encontram em prisões israelenses desde antes de 1993, quando foram assinados os Acordos de Oslo. EFE

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O veículo, que cita importantes fontes oficiais que participaram das conversas que Kerry teve esta semana em Jerusalém com dirigentes israelenses, afirma que o Executivo israelense manifestou sua oposição à iniciativa que pretende situar as questões de segurança e fronteiras como ponto de partida das negociações.

"Existe uma disputa sobre o marco do processo e sobre como dever ser conduzido", disseram as fontes ao rotativo de Tel Aviv, antes de precisar que "Israel rejeita situar as questões de fronteiras e segurança como passo preliminar das negociações, e assim se o dissemos a Kerry".

Os funcionários do governo israelense garantem que "sobre essa questão, há pleno consenso entre todos os ministros que tratam o assunto palestino, incluída Tzipi Livni", titular de Justiça e encarregada do diálogo com os palestinos.

O diálogo entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está paralisado desde setembro de 2010 e os esforços para reanimá-lo até o momento não tiveram efeito, já que os palestinos insistem que Israel suspenda a construção nos assentamentos judaicos e formule um marco de referência claro antes de "negociar por negociar".

Em suas reuniões com dirigentes israelenses e palestinos esta semana, Kerry deixou claro que no caso de ser retomada a negociação, essa deveria passar por abordar os requerimentos de Israel em matéria de segurança em paralelo ao debate sobre quais seriam as fronteiras do futuro Estado palestino.

O primeiro-ministro israelense ressaltou em seu encontro com Kerry na terça-feira, que o diálogo com os palestinos deve reunir em primeiro lugar "assuntos de reconhecimento de Israel e questões de segurança".

Essas afirmações respondiam aparentemente à exigência do presidente palestino de que Israel proponha um mapa com as fronteiras do futuro Estado palestino como ponto de partida.

Abbas insistiu perante Kerry que Israel suspenda a construção de colônias em território ocupado e libertar os presos palestinos que se encontram em prisões israelenses desde antes de 1993, quando foram assinados os Acordos de Oslo. EFE

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