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Israel prorroga confinamento pela terceira vez para tentar conter a covid

Apesar de um terço da população estar vacinada, o país registrou mais de 1.000 óbitos no mês de janeiro de 2021

Netanyahu, primeiro-ministro de Israel: o parlamento votou neste domingo um aumento das multas para quem quebrar as restrições sanitárias (Menahem Kahana/Pool/Reuters)
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Carolina Ingizza

Publicado em 31 de janeiro de 2021 às 21h16.

O governo israelense decidiu neste domingo, 31, prorrogar por cinco dias as medidas de confinamento que deixariam de ter efeito à meia-noite, informaram o gabinete do primeiro-ministro e o Ministério da Saúde em um comunicado conjunto.

Como o número de infectados continua alto, apesar de uma intensa campanha de vacinação, o governo prorrogou pela terceira vez desde o início da pandemia o confinamento imposto aos israelenses.

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Após a reunião, os ministros acordaram manter as medidas até as 07h de sexta-feira. O Executivo vai se reunir na quarta para examinar a situação, acrescentou o comunicado.

O ministro do Interior, Arié Dery, também estendeu por dois dias o fechamento das passagens fronteiriças com a Jordânia e o Egito, anunciado na quarta-feira passada. Os voos internacionais continuarão suspensos e o aeroporto internacional Ben Gurión ficará fechado por uma semana mais, decidiu o governo.

E as multas para quem desobedecer as restrições aumentaram. Neste domingo, os deputados decidiram dobrar as multas para estabelecimentos comerciais e colégios que desafiarem as restrições: passarão de 5.000 a 10.000 shequels (3.000 dólares).

O mês de janeiro foi o mais mortal em Israel, com mais de 1.000 óbitos pelo novo coronavírus dos mais de 4.700 falecimentos registrados desde março, quando estourou a pandemia.

Apesar de ter imunizado um terço da sua população, Israel registrou nas últimas 24 horas algo mais que 3.500 casos de contágio.

Neste domingo, por exemplo, milhares de judeus ultraortodoxos violaram o confinamento, comparecendo ao funeral de um rabino em Jerusalém.

O enterro de outro rabino à noite na mesma cidade provocou nova violação das medidas. A lei só permite que 20 pessoas sigam o corpo do falecido, mas havia milhares no funeral do rabino Yitzhak Sheiner.

 

 

 

 

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