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Israel limita contato com ministros palestinos

Os ministros israelenses receberam ordens de limitar os contatos com os colegas palestinos, exceto para questões de segurança e diplomacia

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense: governo Netanyahu de se negou a libertar o quarto e último contingente de prisioneiros palestinos (Gali Tibbon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 09h17.

Jerusalém - Os ministros israelenses receberam ordens de limitar os contatos com os colegas palestinos, exceto para questões de segurança e diplomacia .

"Em resposta às violações palestinas das promessas feitas dentro das negociações de paz, os ministros do governo israelense receberam o pedido para que se abstenham de reuniões com os colegas palestinos", disse uma fonte do governo de Israel.

A fonte, que pediu anonimato, fez uma referência aos pedidos de adesão da Palestina a 15 convenções e tratados internacionais.

O ministro do Trabalho palestino, Ahmad Majdalani, minimizou o alcance da decisão. Ele destacou que 90% dos assuntos cotidianos são tratados com a administração militar israelense.

"Na prática, não há encontros organizados entre ministros palestinos e israelenses, a não ser entre ministros das Finanças", declarou Majdalani à AFP.

Uma fonte do governo palestino afirmou à AFP que a situação pode representar o início do bloqueio da transferência dos impostos cobrados por Israel em nome da Autoridade Palestina, já que a maioria das reuniões entre os ministros das Finanças aborda as taxas, usadas para pagar os funcionários palestinos.

O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se negou a libertar em 29 de março o quarto e último contingente de prisioneiros palestinos e pediu a continuidade das negociações de paz além do prazo de 29 de abril.

O presidente Mahmud Abbas reagiu com a assinatura, em 1º de abril, do pedido de adesão da Palestina a 15 convenções e tratados internacionais.

Segundo um acordo concluído em julho com a mediação do secretário de Estado americano, John Kerry, Israel se comprometia a libertar em quatro fases 104 prisioneiros palestinos detidos antes dos acordos de Oslo de 1993.

Em contrapartida, a direção palestina aceitou suspender, até o fim das negociações, as iniciativas de adesão às organizações internacionais.

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"Em resposta às violações palestinas das promessas feitas dentro das negociações de paz, os ministros do governo israelense receberam o pedido para que se abstenham de reuniões com os colegas palestinos", disse uma fonte do governo de Israel.

A fonte, que pediu anonimato, fez uma referência aos pedidos de adesão da Palestina a 15 convenções e tratados internacionais.

O ministro do Trabalho palestino, Ahmad Majdalani, minimizou o alcance da decisão. Ele destacou que 90% dos assuntos cotidianos são tratados com a administração militar israelense.

"Na prática, não há encontros organizados entre ministros palestinos e israelenses, a não ser entre ministros das Finanças", declarou Majdalani à AFP.

Uma fonte do governo palestino afirmou à AFP que a situação pode representar o início do bloqueio da transferência dos impostos cobrados por Israel em nome da Autoridade Palestina, já que a maioria das reuniões entre os ministros das Finanças aborda as taxas, usadas para pagar os funcionários palestinos.

O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se negou a libertar em 29 de março o quarto e último contingente de prisioneiros palestinos e pediu a continuidade das negociações de paz além do prazo de 29 de abril.

O presidente Mahmud Abbas reagiu com a assinatura, em 1º de abril, do pedido de adesão da Palestina a 15 convenções e tratados internacionais.

Segundo um acordo concluído em julho com a mediação do secretário de Estado americano, John Kerry, Israel se comprometia a libertar em quatro fases 104 prisioneiros palestinos detidos antes dos acordos de Oslo de 1993.

Em contrapartida, a direção palestina aceitou suspender, até o fim das negociações, as iniciativas de adesão às organizações internacionais.

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