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Israel está resignado sobre reconhecimento da Palestina

O pedido, que conta com a oposição de Israel e dos Estados Unidos, será estudado amanhã pela Assembleia Geral da ONU

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 06h59.

Jerusalém - O Governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está resignado quanto ao esperado reconhecimento da Palestina como Estado não membro das Nações Unidas, informa nesta quarta-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".

O pedido, que conta com a oposição de Israel e dos Estados Unidos, será estudado amanhã pela Assembleia Geral da ONU e, embora no passado Israel tenha ameaçado aplicar represálias, a resposta será moderada, segundo o diário.

O grupo que deve decidir a reação ao que Israel considera uma flagrante violação dos acordos de paz de Oslo (1993-2000), que estabeleciam a criação de um Estado palestino no marco de um já fracassado acordo com Israel, é integrado pelos nove ministros principais do Governo de Netanyahu, que não conseguem entrar em acordo sobre a dureza da resposta.

O apoio que o pedido palestino recebeu nos últimos dias de países como França, Espanha, Áustria, Portugal e Japão convenceram o primeiro-ministro israelense a não aplicar sanções desproporcionais, indica o "Yedioth Ahronoth".

Os palestinos contam com um significativo apoio para seu pedido, que lhes permitirá no futuro integrar-se a diferentes agências e organismos internacionais, entre eles o Tribunal Penal Internacional.


Considerando essa batalha como perdida, segundo o diário, Israel tentará diminuir a importância da nova condição internacional dos palestinos.

"Não ficaremos passivos nem de braços cruzados, mas também não é necessário fazer declarações. Responderemos de forma proporcional no momento correto", disse uma alta fonte do Governo ao jornal.

Nesse sentido, nos últimos dias os porta-vozes israelenses evitaram fazer comentários sobre a votação ou sobre suas possíveis consequências.

"Não devemos exagerar o significado da votação na ONU. É certo que em Ramala haverá fogos de artifício, mas os assentamentos ficarão onde estão e o Exército seguirá atuando onde já atua", acrescentou a fonte.

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Jerusalém - O Governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está resignado quanto ao esperado reconhecimento da Palestina como Estado não membro das Nações Unidas, informa nesta quarta-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".

O pedido, que conta com a oposição de Israel e dos Estados Unidos, será estudado amanhã pela Assembleia Geral da ONU e, embora no passado Israel tenha ameaçado aplicar represálias, a resposta será moderada, segundo o diário.

O grupo que deve decidir a reação ao que Israel considera uma flagrante violação dos acordos de paz de Oslo (1993-2000), que estabeleciam a criação de um Estado palestino no marco de um já fracassado acordo com Israel, é integrado pelos nove ministros principais do Governo de Netanyahu, que não conseguem entrar em acordo sobre a dureza da resposta.

O apoio que o pedido palestino recebeu nos últimos dias de países como França, Espanha, Áustria, Portugal e Japão convenceram o primeiro-ministro israelense a não aplicar sanções desproporcionais, indica o "Yedioth Ahronoth".

Os palestinos contam com um significativo apoio para seu pedido, que lhes permitirá no futuro integrar-se a diferentes agências e organismos internacionais, entre eles o Tribunal Penal Internacional.


Considerando essa batalha como perdida, segundo o diário, Israel tentará diminuir a importância da nova condição internacional dos palestinos.

"Não ficaremos passivos nem de braços cruzados, mas também não é necessário fazer declarações. Responderemos de forma proporcional no momento correto", disse uma alta fonte do Governo ao jornal.

Nesse sentido, nos últimos dias os porta-vozes israelenses evitaram fazer comentários sobre a votação ou sobre suas possíveis consequências.

"Não devemos exagerar o significado da votação na ONU. É certo que em Ramala haverá fogos de artifício, mas os assentamentos ficarão onde estão e o Exército seguirá atuando onde já atua", acrescentou a fonte.

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