Exame Logo

Israel e ANP assinam acordo histórico sobre gás natural

O acordo servirá para a provisão de gás natural israelense durante 20 anos a uma nova usina elétrica na Cisjordânia

Oleoduto: segundo o acordo, Israel fornecerá aos palestinos 4,7 bilhões de metros cúbicos de gás através de um gasoduto (Getty Images/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 06h02.

Jerusalém - Israel e Autoridade Nacional Palestina (ANP) assinaram um histórico acordo para a provisão de gás natural israelense durante 20 anos a uma nova usina elétrica que será construída no distrito cisjordaniano de Jenin.

O acordo, divulgado nesta segunda-feira pelo suplemento econômico do jornal 'Yedioth Ahronoth', foi assinado pelo consórcio israelense que descobriu em 2010 a jazida Levyatan e pela Companhia Palestina de Eletricidade (PPGC).

O ato de assinatura aconteceu no domingo em um hotel de Jerusalém Oriental, em presença do ministro de Energia palestino, Omar Kitani, e dos máximos delegados de ambas as empresas.

Segundo o acordo, Israel fornecerá aos palestinos 4,7 bilhões de metros cúbicos de gás através de um gasoduto - metade submarino, metade subterrâneo - desde a jazida em águas do Mediterrâneo até Jenin, no norte da Cisjordânia.

Os palestinos se transformam desta forma no primeiro cliente de Israel, após um longo debate em foros políticos e judiciais locais sobre se o Governo de Benjamin Netanyahu devia permitir a venda de gás a outros países - como exigiam as empresas investidoras - ou reservá-lo para consumo interno, segundo reivindicam os partidos e grupos de esquerda.

O mercado palestino da eletricidade na Cisjordânia, que cresce a uma média de 6% anual, recebe até agora todo seu abastecimento de Israel.

Veja também

Jerusalém - Israel e Autoridade Nacional Palestina (ANP) assinaram um histórico acordo para a provisão de gás natural israelense durante 20 anos a uma nova usina elétrica que será construída no distrito cisjordaniano de Jenin.

O acordo, divulgado nesta segunda-feira pelo suplemento econômico do jornal 'Yedioth Ahronoth', foi assinado pelo consórcio israelense que descobriu em 2010 a jazida Levyatan e pela Companhia Palestina de Eletricidade (PPGC).

O ato de assinatura aconteceu no domingo em um hotel de Jerusalém Oriental, em presença do ministro de Energia palestino, Omar Kitani, e dos máximos delegados de ambas as empresas.

Segundo o acordo, Israel fornecerá aos palestinos 4,7 bilhões de metros cúbicos de gás através de um gasoduto - metade submarino, metade subterrâneo - desde a jazida em águas do Mediterrâneo até Jenin, no norte da Cisjordânia.

Os palestinos se transformam desta forma no primeiro cliente de Israel, após um longo debate em foros políticos e judiciais locais sobre se o Governo de Benjamin Netanyahu devia permitir a venda de gás a outros países - como exigiam as empresas investidoras - ou reservá-lo para consumo interno, segundo reivindicam os partidos e grupos de esquerda.

O mercado palestino da eletricidade na Cisjordânia, que cresce a uma média de 6% anual, recebe até agora todo seu abastecimento de Israel.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaGásIsraelPalestina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame