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Israel denunciará Síria na ONU por ataque à fronteira nas Colinas de Golã

Segundo porta-voz israelense, o governo sírio está querendo distrair a atenção internacional sobre a crise em seu país

Soldados ficaram na fronteira de Israel após o ataque. Fontes sírias relataram que 23 pessoas morreram no episódio e mais de 200 ficaram feridas (Uriel Sinai/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 07h55.

Jerusalém - Israel denunciará a Síria na ONU após centenas de sírios e palestinos terem chegado à fronteira neste domingo por Damasco para distrair a atenção internacional sobre os protestos contra o regime que foram registrados no país árabe.

"Vamos apresentar um protesto oficial nas Nações Unidas porque o governo sírio fomentou, planejou e gerou incidentes violentos na fronteira de forma deliberada e, além disso, promoveu uma violação da linha de demarcação internacional vigiada pela ONU", disse à Agência Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Palmor afirmou considerar "óbvio" que o regime do presidente Bashar al-Assad "está tentando criar uma distração para tirar o foco do que está acontecendo em seu país", os protestos pró-democracia que vêm ocorrendo desde março e nos quais morreram mais de mil de sírios, segundo ONGs locais.

A avaliação foi compartilhada pelo porta-voz do escritório do primeiro-ministro israelense Mark Regev, que declarou à Efe que "a violência na fronteira está ocorrendo porque o regime sírio está permitindo que ocorra".

"É de se questionar se estão aumentando deliberadamente a tensão na fronteira para desviar a atenção dos sérios problemas que o regime enfrenta em casa", acrescentou.

Soldados israelenses dispararam neste domingo contra as centenas de sírios e palestinos que tentaram penetrar no território sob seu controle nas Colinas do Golã (ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias), durante a comemoração da "Naksa", que lembra a derrota dos exércitos árabes nessa disputa, em 1967.

Fontes sírias relataram que 23 pessoas morreram no episódio e mais de 200 ficaram feridas.

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Jerusalém - Israel denunciará a Síria na ONU após centenas de sírios e palestinos terem chegado à fronteira neste domingo por Damasco para distrair a atenção internacional sobre os protestos contra o regime que foram registrados no país árabe.

"Vamos apresentar um protesto oficial nas Nações Unidas porque o governo sírio fomentou, planejou e gerou incidentes violentos na fronteira de forma deliberada e, além disso, promoveu uma violação da linha de demarcação internacional vigiada pela ONU", disse à Agência Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Palmor afirmou considerar "óbvio" que o regime do presidente Bashar al-Assad "está tentando criar uma distração para tirar o foco do que está acontecendo em seu país", os protestos pró-democracia que vêm ocorrendo desde março e nos quais morreram mais de mil de sírios, segundo ONGs locais.

A avaliação foi compartilhada pelo porta-voz do escritório do primeiro-ministro israelense Mark Regev, que declarou à Efe que "a violência na fronteira está ocorrendo porque o regime sírio está permitindo que ocorra".

"É de se questionar se estão aumentando deliberadamente a tensão na fronteira para desviar a atenção dos sérios problemas que o regime enfrenta em casa", acrescentou.

Soldados israelenses dispararam neste domingo contra as centenas de sírios e palestinos que tentaram penetrar no território sob seu controle nas Colinas do Golã (ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias), durante a comemoração da "Naksa", que lembra a derrota dos exércitos árabes nessa disputa, em 1967.

Fontes sírias relataram que 23 pessoas morreram no episódio e mais de 200 ficaram feridas.

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