Israel criará equipe especial contra ataques de colonos radicais a soldados
Anúncio ocorre no mesmo dia em que dezenas de colonos radicais atacaram uma base do exército israelense na Cisjordânia
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 18h49.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a formação de uma equipe especial para lidar com os colonos judeus radicais que atacarem soldados israelenses, como um grupo de 50 ultradireitistas fez nesta terça-feira.
'Pretendo lutar com toda minha força como primeiro-ministro de Israel', disse o premiê após uma reunião de emergência convocada com os responsáveis das Forças Armadas e dos serviços secretos, segundo um comunicado de seu escritório.
Netanyahu pediu ao ministro da Defesa, Ehud Barak, que prepare ainda nesta semana um plano para se encarregar de combater a agitação civil.
'Não toleraremos uma situação em que comandantes e soldados do exército israelense são atacados e distraídos da proteção dos cidadãos israelenses', destacou o líder.
No entanto, ele não mencionou medidas para enfrentar as ainda mais frequentes agressões de colonos radicais contra os palestinos da Cisjordânia.
O anúncio de criação da equipe especial ocorre no mesmo dia em que dezenas de colonos radicais atacaram uma base do exército israelense na Cisjordânia, jogando pedras, queimando pneus e danificando veículos.
O ataque, que deixou um policial levemente ferido, foi aparentemente realizado em resposta a rumores de que o exército israelense teria intenções de desmantelar um assentamento judaico em cumprimento de uma sentença do Tribunal Supremo.
As forças de segurança da base conseguiram repelir os jovens agressores, mas não há informações sobre prisões.
O incidente recebeu a condenação quase unânime em Israel, onde o exército é uma das instituições mais respeitadas e o serviço militar é obrigatório tanto para homens como para mulheres.
Às críticas de Netanyahu se somaram o presidente de Israel, Shimon Peres; o líder da oposição, Tzipi Livni; e o ministro da Defesa, Ehud Barak, acusado por um colono de inflamar a situação em sua busca para seguir adiante com os planos de demolir o assentamento Ramat Gilad.
O representante dos colonos, Dani Dayan, também repudiou o incidente, chamando-o de 'vergonhoso e lamentável', segundo informações do site da emissora 'Arutz Sheva', voz da direita colonizadora.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a formação de uma equipe especial para lidar com os colonos judeus radicais que atacarem soldados israelenses, como um grupo de 50 ultradireitistas fez nesta terça-feira.
'Pretendo lutar com toda minha força como primeiro-ministro de Israel', disse o premiê após uma reunião de emergência convocada com os responsáveis das Forças Armadas e dos serviços secretos, segundo um comunicado de seu escritório.
Netanyahu pediu ao ministro da Defesa, Ehud Barak, que prepare ainda nesta semana um plano para se encarregar de combater a agitação civil.
'Não toleraremos uma situação em que comandantes e soldados do exército israelense são atacados e distraídos da proteção dos cidadãos israelenses', destacou o líder.
No entanto, ele não mencionou medidas para enfrentar as ainda mais frequentes agressões de colonos radicais contra os palestinos da Cisjordânia.
O anúncio de criação da equipe especial ocorre no mesmo dia em que dezenas de colonos radicais atacaram uma base do exército israelense na Cisjordânia, jogando pedras, queimando pneus e danificando veículos.
O ataque, que deixou um policial levemente ferido, foi aparentemente realizado em resposta a rumores de que o exército israelense teria intenções de desmantelar um assentamento judaico em cumprimento de uma sentença do Tribunal Supremo.
As forças de segurança da base conseguiram repelir os jovens agressores, mas não há informações sobre prisões.
O incidente recebeu a condenação quase unânime em Israel, onde o exército é uma das instituições mais respeitadas e o serviço militar é obrigatório tanto para homens como para mulheres.
Às críticas de Netanyahu se somaram o presidente de Israel, Shimon Peres; o líder da oposição, Tzipi Livni; e o ministro da Defesa, Ehud Barak, acusado por um colono de inflamar a situação em sua busca para seguir adiante com os planos de demolir o assentamento Ramat Gilad.
O representante dos colonos, Dani Dayan, também repudiou o incidente, chamando-o de 'vergonhoso e lamentável', segundo informações do site da emissora 'Arutz Sheva', voz da direita colonizadora.