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Israel bombardeia 29 alvos em Gaza após ataque com foguetes

Ataque ocorreu depois que militantes palestinos no território costeiro dispararam 60 foguetes contra o país

Soldado israelense: Benjamin Netanyahu disse ter ordenado que os militares "tomassem as medidas necessárias para restabelecer a calma" no sul de Israel (Jalaa Marey/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 20h56.

Jerusalém - Israel bombardeou 29 alvos na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, segundo o Exército israelense, depois que militantes palestinos no território costeiro dispararam 60 foguetes contra o país, na mais pesada barragem de projéteis desse tipo desde 2012.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado que os militares "tomassem as medidas necessárias para restabelecer a calma" no sul de Israel, e que "se não houver calma no sul, então haverá barulho na Faixa de Gaza, e isso é um eufemismo".

O lançamento de foguetes, que não causou vítimas, segundo a polícia, foi assumido pelo grupo Jihad Islâmica um dia depois de Israel ter matado três de seus integrantes em um ataque aéreo em Gaza.

Um porta-voz militar disse que 60 foguetes atingiram Israel "em um ataque coordenado simultâneo", dos quais cinco alcançaram áreas com construções.

Israel bombardeou 29 alvos de militantes em resposta, disse ele.

Tanques das forças israelenses dispararam granadas em resposta ao que o porta-voz descreveu como "dois pontos de terroristas" na Faixa de Gaza.

Aviões de guerra israelenses bombardearam cinco campos de treinamento de militantes, segundo autoridades palestinas e testemunhas. Não havia de imediato informações sobre vítimas no território palestino.

"É uma barragem (de foguetes) como não víamos há dois anos", disse à Rádio do Exército de Israel o funcionário municipal Haim Yellin, morador no sul do país, referindo-se à guerra de oito dias entre Israel e militantes palestinos na Faixa de Gaza em Novembro de 2012.


Sirenes soaram em várias localidades em todo o sul de Israel para avisar os moradores que deveriam abrigar-se. Alertas gerais orientaram todos na área a permanecer dentro de casa.

O Exército israelense disse que matou três militantes da Jihad Islâmica na terça-feira depois de terem disparado granadas de morteiros contra soldados israelenses. Na ocasião a Jihad Islâmica afirmou que os seus homens tinham sido mortos ao enfrentar as tropas israelenses que haviam entrado na Faixa de Gaza.

Em um comentário sobre barragem de foguetes desta quarta-feira, a Jihad Islâmica disse que lançou 90 foguetes contra Israel e chamou a operação de "Quebrando o Silêncio".

Autoridades palestinas disseram que, após os ataques com foguetes, Israel informou que iria fechar até novo aviso a passagem de Kerem Shalom, através da qual passam mercadorias para a Faixa de Gaza.

Israel retirou em 2005 seus soldados e colonos do território, atualmente administrado pelo grupo islâmico Hamas. Mas mantém um bloqueio naval e aéreo e restringiu severamente o movimento por terra de pessoas e mercadorias através dessa volátil fronteira.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas emitiu um comunicado por intermédio de seu porta-voz pedindo o fim do que ele chamou de "escalada militar israelense na Faixa de Gaza".

Em Washington , o Departamento de Estado dos EUA condenou os ataques com foguetes e disse que Israel tem o direito de se defender.

"Não há justificativa para tais ataques", disse a porta-voz Jen Psaki em um comunicado. "Fazemos um apelo para que esses ataques terroristas cessem imediatamente."

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Jerusalém - Israel bombardeou 29 alvos na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, segundo o Exército israelense, depois que militantes palestinos no território costeiro dispararam 60 foguetes contra o país, na mais pesada barragem de projéteis desse tipo desde 2012.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado que os militares "tomassem as medidas necessárias para restabelecer a calma" no sul de Israel, e que "se não houver calma no sul, então haverá barulho na Faixa de Gaza, e isso é um eufemismo".

O lançamento de foguetes, que não causou vítimas, segundo a polícia, foi assumido pelo grupo Jihad Islâmica um dia depois de Israel ter matado três de seus integrantes em um ataque aéreo em Gaza.

Um porta-voz militar disse que 60 foguetes atingiram Israel "em um ataque coordenado simultâneo", dos quais cinco alcançaram áreas com construções.

Israel bombardeou 29 alvos de militantes em resposta, disse ele.

Tanques das forças israelenses dispararam granadas em resposta ao que o porta-voz descreveu como "dois pontos de terroristas" na Faixa de Gaza.

Aviões de guerra israelenses bombardearam cinco campos de treinamento de militantes, segundo autoridades palestinas e testemunhas. Não havia de imediato informações sobre vítimas no território palestino.

"É uma barragem (de foguetes) como não víamos há dois anos", disse à Rádio do Exército de Israel o funcionário municipal Haim Yellin, morador no sul do país, referindo-se à guerra de oito dias entre Israel e militantes palestinos na Faixa de Gaza em Novembro de 2012.


Sirenes soaram em várias localidades em todo o sul de Israel para avisar os moradores que deveriam abrigar-se. Alertas gerais orientaram todos na área a permanecer dentro de casa.

O Exército israelense disse que matou três militantes da Jihad Islâmica na terça-feira depois de terem disparado granadas de morteiros contra soldados israelenses. Na ocasião a Jihad Islâmica afirmou que os seus homens tinham sido mortos ao enfrentar as tropas israelenses que haviam entrado na Faixa de Gaza.

Em um comentário sobre barragem de foguetes desta quarta-feira, a Jihad Islâmica disse que lançou 90 foguetes contra Israel e chamou a operação de "Quebrando o Silêncio".

Autoridades palestinas disseram que, após os ataques com foguetes, Israel informou que iria fechar até novo aviso a passagem de Kerem Shalom, através da qual passam mercadorias para a Faixa de Gaza.

Israel retirou em 2005 seus soldados e colonos do território, atualmente administrado pelo grupo islâmico Hamas. Mas mantém um bloqueio naval e aéreo e restringiu severamente o movimento por terra de pessoas e mercadorias através dessa volátil fronteira.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas emitiu um comunicado por intermédio de seu porta-voz pedindo o fim do que ele chamou de "escalada militar israelense na Faixa de Gaza".

Em Washington , o Departamento de Estado dos EUA condenou os ataques com foguetes e disse que Israel tem o direito de se defender.

"Não há justificativa para tais ataques", disse a porta-voz Jen Psaki em um comunicado. "Fazemos um apelo para que esses ataques terroristas cessem imediatamente."

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