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Irmandade Muçulmana rejeita composição de novo governo egípcio

Grupo de oposição a Mubarak defendeu que governo de transição fosse composto por personalidades independentes

Protesto em Cairo: a Irmandade Muçulmana planeja o lançamento de um partido (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 14h06.

Cairo - O grupo islâmico conservador egípcio Irmandade Muçulmana, o maior da oposição, rejeitou nesta quarta-feira a nova composição do governo do Egito que, na sua opinião, deveria estar integrado por personalidades independentes.

"Rejeitamos porque o novo governo precisava de pessoas que não tenham tendências, nem orientações políticas. O novo executivo deve ser formado por personalidades independentes já que estamos em uma etapa provisória e delicada", declarou à Agência Efe o dirigente e ex-deputado do grupo Mohammed al Katatni.

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Os membros do novo governo egípcio, o primeiro da transição política aberta após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, juraram na véspera seus cargos diante do chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas e ministro da Defesa, Mohammed Hussein Tantawi.

O novo governo incorpora independentes e figuras da oposição, entre estes o dirigente do partido opositor Wafd Mounir Fakhry Abdel Nour, encarregada da pasta de Turismo.

Por outro lado, Katatni, que atualmente é encarregado de realizar as medidas legais e administrativas para a formação do novo partido da Irmandade Muçulmana, "Justiça e Liberdade", indicou que possivelmente na próxima semana começarão a elaborar o programa da formação.

Além disso, acrescentou que os primeiros passos para criar o partido serão a preparação do programa e o regulamento básico.

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