Iraque tem dia sangrento com ao menos 66 mortos
Atentados com carros-bomba contra peregrinos xiitas ao sul de Bagdá mataram 22 pessoas
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h07.
O Iraque viveu nesta segunda-feira um dia sangrento, com atentados com carros-bomba contra peregrinos xiitas ao sul de Bagdá que mataram 22 pessoas, ataques contra uma Câmara Municipal e episódios de violência em outras partes do país, que deixaram 66 mortos no total.
Os atentados tendo como alvos peregrinos xiitas que se dirigiam a Kerbala, cidade sagrada a 110 km de Bagdá, também deixaram 52 feridos, indicaram fontes médicas e de segurança.
Centenas de milhares de pessoas, muitas delas a pé, fazem a peregrinação a Kerbala durante 40 dias após a celebração anual xiita da Ashura, que marca a morte do Imã Hussein, neto do profeta Maomé.
Poucas horas antes, em Tikrit, ao norte de Bagdá, homens armados ocuparam por pouco tempo a Câmara Municipal dessa cidade.
Os criminosos detonaram um carro-bomba em frente à Câmara e depois a ocuparam por algum tempo, segundo autoridades da segurança.
O ataque, que deixou um vereador e dois policiais mortos, deixa em evidência a impunidade com a qual criminosos no Iraque atacam alvos supostamente de segurança máxima.
As autoridades de Tikrit anunciaram por volta do meio-dia que as forças de segurança haviam recuperado o controle da Câmara e libertado 40 reféns.
"Nossas forças mataram um terrorista suicida, mas outros dois detonaram seus explosivos", declarou à AFP Sabah Noori, porta-voz dos serviços antiterroristas.
Também em Tikrit, homens armados mataram nesta segunda-feira três soldados que vigiavam um oleoduto.
Mossul, no norte do país, também viveu um dia trágico, quando homens armados mataram 12 pessoas em um ônibus, segundo a polícia e um funcionário do necrotério.
Essa cidade se tornou uma das mais perigosas do Iraque, onde os ataques de militantes são frequentes e os comerciantes pagam para não se transformarem em alvo.
A província de Bagdá também foi alvo nesta segunda-feira de vários atentados sangrentos. Quinze pessoas morreram e 38 ficaram feridas, vítimas de quatro carros-bomba e de uma bomba colocada em um veículo, indicaram as fontes de segurança.
Na região de Tikrit, suicidas atacaram nesta segunda uma delegacia em Baiji, com uma tática semelhante à empregada pelos criminosos que atacaram a Câmara de Tikrit. Primeiro detonaram um carro-bomba na entrada, depois três deles entraram, matando um oficial e um policial, e esperaram a chegada das forças especiais.
Ao recuperar a delegacia, as forças especiais mataram um dos criminosos. Os outros dois detonaram seus explosivos e assassinaram, assim, três policiais.
Mais de 6.500 pessoas morreram em meio à violência desde o início do ano. Esta é a pior onda de violência registrada no Iraque desde 2008, apesar do fortalecimento das medidas segurança e de muitas operações contra os rebeldes.
Segundo um relatório divulgado em março, pelo menos 112.000 civis morreram no Iraque nos dez anos transcorridos desde a invasão de 2003 liderada pelos Estados Unidos que derrubou Saddam Hussein.
As autoridades costumam acusar uma renovada Al Qaeda, e consideram que a guerra civil na vizinha Síria está favorecendo os membros da rede islamita.
Mas alguns especialistas e diplomatas afirmam que o governo é incapaz de satisfazer às demandas e frustrações que alimentam a violência.
A agitação é especialmente visível entre a minoria sunita, que se considera marginalizada e hostilizada pelo governo, dominado pelos xiitas.
O Iraque viveu nesta segunda-feira um dia sangrento, com atentados com carros-bomba contra peregrinos xiitas ao sul de Bagdá que mataram 22 pessoas, ataques contra uma Câmara Municipal e episódios de violência em outras partes do país, que deixaram 66 mortos no total.
Os atentados tendo como alvos peregrinos xiitas que se dirigiam a Kerbala, cidade sagrada a 110 km de Bagdá, também deixaram 52 feridos, indicaram fontes médicas e de segurança.
Centenas de milhares de pessoas, muitas delas a pé, fazem a peregrinação a Kerbala durante 40 dias após a celebração anual xiita da Ashura, que marca a morte do Imã Hussein, neto do profeta Maomé.
Poucas horas antes, em Tikrit, ao norte de Bagdá, homens armados ocuparam por pouco tempo a Câmara Municipal dessa cidade.
Os criminosos detonaram um carro-bomba em frente à Câmara e depois a ocuparam por algum tempo, segundo autoridades da segurança.
O ataque, que deixou um vereador e dois policiais mortos, deixa em evidência a impunidade com a qual criminosos no Iraque atacam alvos supostamente de segurança máxima.
As autoridades de Tikrit anunciaram por volta do meio-dia que as forças de segurança haviam recuperado o controle da Câmara e libertado 40 reféns.
"Nossas forças mataram um terrorista suicida, mas outros dois detonaram seus explosivos", declarou à AFP Sabah Noori, porta-voz dos serviços antiterroristas.
Também em Tikrit, homens armados mataram nesta segunda-feira três soldados que vigiavam um oleoduto.
Mossul, no norte do país, também viveu um dia trágico, quando homens armados mataram 12 pessoas em um ônibus, segundo a polícia e um funcionário do necrotério.
Essa cidade se tornou uma das mais perigosas do Iraque, onde os ataques de militantes são frequentes e os comerciantes pagam para não se transformarem em alvo.
A província de Bagdá também foi alvo nesta segunda-feira de vários atentados sangrentos. Quinze pessoas morreram e 38 ficaram feridas, vítimas de quatro carros-bomba e de uma bomba colocada em um veículo, indicaram as fontes de segurança.
Na região de Tikrit, suicidas atacaram nesta segunda uma delegacia em Baiji, com uma tática semelhante à empregada pelos criminosos que atacaram a Câmara de Tikrit. Primeiro detonaram um carro-bomba na entrada, depois três deles entraram, matando um oficial e um policial, e esperaram a chegada das forças especiais.
Ao recuperar a delegacia, as forças especiais mataram um dos criminosos. Os outros dois detonaram seus explosivos e assassinaram, assim, três policiais.
Mais de 6.500 pessoas morreram em meio à violência desde o início do ano. Esta é a pior onda de violência registrada no Iraque desde 2008, apesar do fortalecimento das medidas segurança e de muitas operações contra os rebeldes.
Segundo um relatório divulgado em março, pelo menos 112.000 civis morreram no Iraque nos dez anos transcorridos desde a invasão de 2003 liderada pelos Estados Unidos que derrubou Saddam Hussein.
As autoridades costumam acusar uma renovada Al Qaeda, e consideram que a guerra civil na vizinha Síria está favorecendo os membros da rede islamita.
Mas alguns especialistas e diplomatas afirmam que o governo é incapaz de satisfazer às demandas e frustrações que alimentam a violência.
A agitação é especialmente visível entre a minoria sunita, que se considera marginalizada e hostilizada pelo governo, dominado pelos xiitas.