Irã vai testar neste sábado mísseis de curto e longo alcances
Testes vão acontecer ao mesmo tempo em que Teerã ameaça fechar este canal, estratégico para o abastecimento de petróleo
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 19h18.
Teheran - A marinha iraniana , que realiza manobras navais desde o dia 24 de dezembro no estreito de Ormuz, vai testar, neste sábado, diferentes tipos de mísseis de curto e longo alcances, ao mesmo tempo em que Teerã ameaça fechar este canal, estratégico para o abastecimento de petróleo.
"Mísseis de curto e longo alcances terra-mar, superfície-superfície (SS) e terra-ar serão testados sábado", declarou o almirante Mahmud Mussavi, porta-voz dos exercícios militares iranianos que vão até segunda-feira, segundo a agência Isna.
Teerã ameaçou fechar o estreito, por onde transitam entre um terço e 40% do tráfego marítimo mundial de petróleo, em resposta a novas sanções eventuais contra suas exportações de óleo, que os Estados Unidos e os países europeus querem fazer aprovar, devido a seu programa nuclear polêmico.
O general Hassan Salami, número dois dos Guardas da Revolução, a força de elite do regime islâmico, rejeitou na quinta-feira uma advertência dos Estados Unidos contra o fechamento do estreito, destacando que o Irã vai agir com determinação, "para defender seus interesses vitais".
Os Estados Unidos criticaram o "comportamento irracional do Irã" e afirmaram que "nenhuma perturbação do trânsito marítimo no estreito de Ormuz será tolerada".
O estreito é particularemente vulnerável devido à largura de cerca de 50 km e à sua profondidade, de mais ou menos 60 metros.
Teheran - A marinha iraniana , que realiza manobras navais desde o dia 24 de dezembro no estreito de Ormuz, vai testar, neste sábado, diferentes tipos de mísseis de curto e longo alcances, ao mesmo tempo em que Teerã ameaça fechar este canal, estratégico para o abastecimento de petróleo.
"Mísseis de curto e longo alcances terra-mar, superfície-superfície (SS) e terra-ar serão testados sábado", declarou o almirante Mahmud Mussavi, porta-voz dos exercícios militares iranianos que vão até segunda-feira, segundo a agência Isna.
Teerã ameaçou fechar o estreito, por onde transitam entre um terço e 40% do tráfego marítimo mundial de petróleo, em resposta a novas sanções eventuais contra suas exportações de óleo, que os Estados Unidos e os países europeus querem fazer aprovar, devido a seu programa nuclear polêmico.
O general Hassan Salami, número dois dos Guardas da Revolução, a força de elite do regime islâmico, rejeitou na quinta-feira uma advertência dos Estados Unidos contra o fechamento do estreito, destacando que o Irã vai agir com determinação, "para defender seus interesses vitais".
Os Estados Unidos criticaram o "comportamento irracional do Irã" e afirmaram que "nenhuma perturbação do trânsito marítimo no estreito de Ormuz será tolerada".
O estreito é particularemente vulnerável devido à largura de cerca de 50 km e à sua profondidade, de mais ou menos 60 metros.