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Irã suspende conversas nucleares em Viena para consultas

O Irã suspendeu os contatos técnicos que eram realizados em Viena com o denominado G5+1 para concretizar acordo nuclear

Hassan Rohani, presidente do Irã: membros da delegação persa voltaram a Teerã para realizar consultas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 07h59.

Teerã - O Irã suspendeu nesta sexta-feira os contatos técnicos que eram realizados em Viena com o denominado G5+1 para concretizar o acordo nuclear alcançado em Genebra em 24 de novembro, informou a agência iraniana "Irna".

Os membros da delegação persa voltaram a Teerã para realizar consultas, segundo indicou à agência oficial iraniana um membro dessa equipe negociadora.

O integrante da delegação iraniana não disse os motivos da decisão, que paralisa momentaneamente as conversas com os representantes do G5+1, formado pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França), além da Alemanha.

O anúncio aconteceu um dia depois que os EUA adotaram novas sanções contra 19 indivíduos e empresas por realizar transações financeiras com o Irã, as primeiras depois do acordo alcançado em Genebra.

O vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Seyed Abade Araqchi, criticou hoje com dureza a ampliação das sanções por parte de Washington, em declarações à "Irna".

Araqchi, que integra a equipe negociadora iraniana em Viena, assegurou que a medida "contradiz a verdadeira essência do acordo alcançado em Genebra", segundo a agência.

As conversas em Viena pretendem iniciar o acordo de Genebra, que prevê um congelamento parcial das atividades nucleares do Irã em troca de um levantamento limitado das sanções internacionais.

A reunião de Viena é realizavada em nível de especialistas e técnicos, apenas dias depois da primeira inspeção da AIEA na instalação de Arak, uma medida de transparência pactada entre Irã e o organismo em outro acordo separado, em 11 de novembro.

A próxima rodada das negociações entre Irã e o G5+1 está prevista para o próximo 21 de janeiro em Teerã, segundo "Irna".

A comunidade internacional suspeita que sob a desculpa de um suposto programa nuclear civil, o Irã queira usar esses materiais e conhecimentos para poder fabricar armas nucleares.

A República Islâmica, que sob o novo presidente, Hassan Rohani, mudou seu tom no conflito nuclear, rejeita estas alegações e diz que só tem intenções pacíficas como a geração de energia elétrica e a luta contra o câncer .

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Teerã - O Irã suspendeu nesta sexta-feira os contatos técnicos que eram realizados em Viena com o denominado G5+1 para concretizar o acordo nuclear alcançado em Genebra em 24 de novembro, informou a agência iraniana "Irna".

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O integrante da delegação iraniana não disse os motivos da decisão, que paralisa momentaneamente as conversas com os representantes do G5+1, formado pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França), além da Alemanha.

O anúncio aconteceu um dia depois que os EUA adotaram novas sanções contra 19 indivíduos e empresas por realizar transações financeiras com o Irã, as primeiras depois do acordo alcançado em Genebra.

O vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Seyed Abade Araqchi, criticou hoje com dureza a ampliação das sanções por parte de Washington, em declarações à "Irna".

Araqchi, que integra a equipe negociadora iraniana em Viena, assegurou que a medida "contradiz a verdadeira essência do acordo alcançado em Genebra", segundo a agência.

As conversas em Viena pretendem iniciar o acordo de Genebra, que prevê um congelamento parcial das atividades nucleares do Irã em troca de um levantamento limitado das sanções internacionais.

A reunião de Viena é realizavada em nível de especialistas e técnicos, apenas dias depois da primeira inspeção da AIEA na instalação de Arak, uma medida de transparência pactada entre Irã e o organismo em outro acordo separado, em 11 de novembro.

A próxima rodada das negociações entre Irã e o G5+1 está prevista para o próximo 21 de janeiro em Teerã, segundo "Irna".

A comunidade internacional suspeita que sob a desculpa de um suposto programa nuclear civil, o Irã queira usar esses materiais e conhecimentos para poder fabricar armas nucleares.

A República Islâmica, que sob o novo presidente, Hassan Rohani, mudou seu tom no conflito nuclear, rejeita estas alegações e diz que só tem intenções pacíficas como a geração de energia elétrica e a luta contra o câncer .

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