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Irã oferece cooperação à França para lutar contra terrorismo

Presidente iraniano expressou a François Hollande sua disposição a cooperar em temas de segurança e inteligência para combater o Estado Islâmico

Hassan Rohani: presidente do Irã ressaltou que é necessário aumentar a campanha contra o EI tanto na Síria como no Iraque (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 15h30.

Teerã - O presidente do Irã , Hassan Rohani, expressou nesta terça-feira à França sua disposição a cooperar em temas de segurança e inteligência para combater o terrorismo do Estado Islâmico (EI), algo que requer a formação de "uma frente unida".

Essa disposição foi transmitida por Rohani ao presidente francês, François Hollande, em uma conversa telefônica na qual trataram a situação após os atentados de Paris da sexta-feira passada e a necessidade de dar uma resposta coordenada ao terrorismo , segundo a agência oficial iraniana "Irna".

Esta conversa entre os presidentes aconteceu depois que Rohani suspendeu a viagem oficial que tinha previsto realizar no sábado passado à Itália e França devido aos atentados reivindicados pelo EI, que na sexta-feira deixaram 129 mortos e 352 feridos em Paris.

O presidente iraniano ressaltou durante o diálogo que é necessário aumentar a campanha contra o EI tanto na Síria como no Iraque, uma ação que deveria ser a "prioridade" da comunidade internacional.

"Com violência e selvageria, os terroristas não serão capazes de forçar nações e governos a render-se. A República Islâmica do Irã quer formar uma frente unida para enfrentar o terrorismo em escala global", disse Rohani.

Nesse sentido, apontou que o Estado Islâmico declarou a guerra "a todos os países" com seus ataques e que agora o mundo deve "arranjar-se e fazer planos conjuntos".

"Seu apoio financeiro deve ser cortado, seu acesso a armas sofisticadas e aos locais onde realiza treino militar devem ser também bloqueados", acrescentou.

Rohani afirmou ainda que seu país "é muito consciente das adversas consequências do terrorismo" e que "o Irã está preparado para tomar qualquer ação contra os terroristas em qualquer parte do mundo".

"Espero que o grupo de países que tentam promover seus objetivos através do uso instrumental do terrorismo estejam conscientes dos perigos de tal movimento", salientou.

Logo após os atentados de Paris, as autoridades iranianas, lideradas pelo próprio Rohani, expressaram sua dor e sua dura condenação por esses "desumanos" ataques.

O Irã combate o EI no Iraque e na Síria desde o começo da expansão deste grupo terrorista há um ano e meio, que, segundo as autoridades de Teerã, é uma organização criada e sustentada por alguns países árabes e a Turquia, os maiores rivais regionais da República Islâmica.

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Teerã - O presidente do Irã , Hassan Rohani, expressou nesta terça-feira à França sua disposição a cooperar em temas de segurança e inteligência para combater o terrorismo do Estado Islâmico (EI), algo que requer a formação de "uma frente unida".

Essa disposição foi transmitida por Rohani ao presidente francês, François Hollande, em uma conversa telefônica na qual trataram a situação após os atentados de Paris da sexta-feira passada e a necessidade de dar uma resposta coordenada ao terrorismo , segundo a agência oficial iraniana "Irna".

Esta conversa entre os presidentes aconteceu depois que Rohani suspendeu a viagem oficial que tinha previsto realizar no sábado passado à Itália e França devido aos atentados reivindicados pelo EI, que na sexta-feira deixaram 129 mortos e 352 feridos em Paris.

O presidente iraniano ressaltou durante o diálogo que é necessário aumentar a campanha contra o EI tanto na Síria como no Iraque, uma ação que deveria ser a "prioridade" da comunidade internacional.

"Com violência e selvageria, os terroristas não serão capazes de forçar nações e governos a render-se. A República Islâmica do Irã quer formar uma frente unida para enfrentar o terrorismo em escala global", disse Rohani.

Nesse sentido, apontou que o Estado Islâmico declarou a guerra "a todos os países" com seus ataques e que agora o mundo deve "arranjar-se e fazer planos conjuntos".

"Seu apoio financeiro deve ser cortado, seu acesso a armas sofisticadas e aos locais onde realiza treino militar devem ser também bloqueados", acrescentou.

Rohani afirmou ainda que seu país "é muito consciente das adversas consequências do terrorismo" e que "o Irã está preparado para tomar qualquer ação contra os terroristas em qualquer parte do mundo".

"Espero que o grupo de países que tentam promover seus objetivos através do uso instrumental do terrorismo estejam conscientes dos perigos de tal movimento", salientou.

Logo após os atentados de Paris, as autoridades iranianas, lideradas pelo próprio Rohani, expressaram sua dor e sua dura condenação por esses "desumanos" ataques.

O Irã combate o EI no Iraque e na Síria desde o começo da expansão deste grupo terrorista há um ano e meio, que, segundo as autoridades de Teerã, é uma organização criada e sustentada por alguns países árabes e a Turquia, os maiores rivais regionais da República Islâmica.

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