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Irã nega fim de testes, mas diplomacia se intensifica

Técnicos começaram uma rodada de discussões que reflete o impulso diplomático criado pela recente posição pragmática de Teerã

Novo vice-presidente do Irã e chefe do programa nuclear do país, Ali Akbar Salehi (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 18h25.

Viena - Técnicos do Irã e de seis grandes potências mundiais começaram nesta quarta-feira uma rodada de discussões que reflete o impulso diplomático criado pela recente posição pragmática de Teerã.

Mas, apesar do tom muito mais amistoso dos contatos desde a posse do moderado Hassan Rouhani na Presidência iraniana, ainda há grandes divergências a serem superadas.

Em um sinal destes obstáculos, o Irã disse que mantém sua atividade nuclear mais polêmica, o enriquecimento de urânio a níveis próximos ao necessário para uso militar. Na semana passada, um parlamentar havia dito que o enriquecimento havia sido suspenso.

"Não houve parada no processo de produção", disse o chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, à agência parlamentar de notícias Icana.

Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, algo que Teerã nega. O país insiste no seu direito a um programa nuclear pacífico, desafiando sanções da Organização das Nações Unidas para pressionar Teerã a restringir suas atividades.

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Mas, apesar do tom muito mais amistoso dos contatos desde a posse do moderado Hassan Rouhani na Presidência iraniana, ainda há grandes divergências a serem superadas.

Em um sinal destes obstáculos, o Irã disse que mantém sua atividade nuclear mais polêmica, o enriquecimento de urânio a níveis próximos ao necessário para uso militar. Na semana passada, um parlamentar havia dito que o enriquecimento havia sido suspenso.

"Não houve parada no processo de produção", disse o chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, à agência parlamentar de notícias Icana.

Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, algo que Teerã nega. O país insiste no seu direito a um programa nuclear pacífico, desafiando sanções da Organização das Nações Unidas para pressionar Teerã a restringir suas atividades.

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