Irã e EUA retomam reuniões bilaterais para um acordo nuclear
Chefe da diplomacia americana, John Kerry, se deslocou novamente à Suíça, onde mantém encontros com seu colega iraniano Javad Zarif
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2015 às 11h05.
Genebra - O Irã e os Estados Unidos retomaram nesta terça-feira uma série de reuniões bilaterais que devem se prolongar até amanhã a fim de avançar nas negociações para alcançar um acordo sobre o programa nuclear iraniano antes do final do mês.
Com este fim, o chefe da diplomacia americana, John Kerry, se deslocou novamente à Suíça, onde mantém encontros com seu colega iraniano Javad Zarif.
Kerry e Zarif se reuniram, durante dois dias, há apenas uma semana em Genebra, enquanto agora as negociações ocorrem em Montreux (a 108 quilômetros de distância) porque a capacidade hoteleira da primeira cidade está esgotada por eventos diplomáticos e comerciais internacionais.
As reuniões entre ambos ministros começaram ontem, imediatamente depois da chegada de Kerry a Montreux, após pronunciar um discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU e comparecer perante a imprensa, em Genebra.
As premissas com a qual são negociados são, por uma parte, a aceitação por parte do Irã de reduzir sua capacidade nuclear até níveis que eliminem qualquer suspeita de seu eventual uso bélico; e, da outra, o levantamento das sanções econômicas que o Ocidente mantém sobre Teerã.
Sobre como isto será feito, qual será seu alcance, durante qual período e quais medidas de verificação serão instauradas são as questões sobre as quais cada parte procura concessões da outra e que determinarão, no final, a possibilidade de um acordo.
Um entendimento entre Irã e EUA é visto como fundamental para o fechamento de um acordo global entre o governo de Teerã e o grupo de potências conhecidas como o G5+1 (além disso dos EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, mais Alemanha), que colocaram um prazo, que vence no final de junho, para negociar.
No entanto, as partes disseram que esperam chegar a um acordo político preliminar, que esboce os elementos centrais de um acordo no final deste mês.
Os três meses restantes serviriam para detalhar os aspectos técnicos do acordo.
A participação e os evidentes esforços que Kerry faz para que estas negociações cheguem a um resultado positivo fazem os analistas acreditarem que um histórico acordo nuclear é possível.
A reunião de Montreux constitui a oitava sessão de negociações nas quais o secretário dos EUA lidera pessoalmente a equipe negociadora de seu país.
O avanço alcançado se reflete igualmente na participação do secretário de Energia americano, Ernest Moniz, e do diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, que é a outra parte nas discussões.
Ambos se reuniram hoje, separadamente do encontro que mantido entre Kerry e Zarif.
Os analistas das respectivas equipes negociadoras mantêm, enquanto isso, reuniões técnicas.
Uma das demandas públicas dos EUA ao Irã e que este rejeitou é que suspensão de suas atividades nucleares sensíveis por, pelo menos, dez anos.
Genebra - O Irã e os Estados Unidos retomaram nesta terça-feira uma série de reuniões bilaterais que devem se prolongar até amanhã a fim de avançar nas negociações para alcançar um acordo sobre o programa nuclear iraniano antes do final do mês.
Com este fim, o chefe da diplomacia americana, John Kerry, se deslocou novamente à Suíça, onde mantém encontros com seu colega iraniano Javad Zarif.
Kerry e Zarif se reuniram, durante dois dias, há apenas uma semana em Genebra, enquanto agora as negociações ocorrem em Montreux (a 108 quilômetros de distância) porque a capacidade hoteleira da primeira cidade está esgotada por eventos diplomáticos e comerciais internacionais.
As reuniões entre ambos ministros começaram ontem, imediatamente depois da chegada de Kerry a Montreux, após pronunciar um discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU e comparecer perante a imprensa, em Genebra.
As premissas com a qual são negociados são, por uma parte, a aceitação por parte do Irã de reduzir sua capacidade nuclear até níveis que eliminem qualquer suspeita de seu eventual uso bélico; e, da outra, o levantamento das sanções econômicas que o Ocidente mantém sobre Teerã.
Sobre como isto será feito, qual será seu alcance, durante qual período e quais medidas de verificação serão instauradas são as questões sobre as quais cada parte procura concessões da outra e que determinarão, no final, a possibilidade de um acordo.
Um entendimento entre Irã e EUA é visto como fundamental para o fechamento de um acordo global entre o governo de Teerã e o grupo de potências conhecidas como o G5+1 (além disso dos EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, mais Alemanha), que colocaram um prazo, que vence no final de junho, para negociar.
No entanto, as partes disseram que esperam chegar a um acordo político preliminar, que esboce os elementos centrais de um acordo no final deste mês.
Os três meses restantes serviriam para detalhar os aspectos técnicos do acordo.
A participação e os evidentes esforços que Kerry faz para que estas negociações cheguem a um resultado positivo fazem os analistas acreditarem que um histórico acordo nuclear é possível.
A reunião de Montreux constitui a oitava sessão de negociações nas quais o secretário dos EUA lidera pessoalmente a equipe negociadora de seu país.
O avanço alcançado se reflete igualmente na participação do secretário de Energia americano, Ernest Moniz, e do diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, que é a outra parte nas discussões.
Ambos se reuniram hoje, separadamente do encontro que mantido entre Kerry e Zarif.
Os analistas das respectivas equipes negociadoras mantêm, enquanto isso, reuniões técnicas.
Uma das demandas públicas dos EUA ao Irã e que este rejeitou é que suspensão de suas atividades nucleares sensíveis por, pelo menos, dez anos.