Irã diz que fechará Estreito de Ormuz se for desrespeitado
Segundo o comando militar iraniano, em declarações à agência oficial "Irna", "ninguém poderá enfrentar o Irã se o país decidir fechar o Estreito de Ormuz"
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 17h16.
Teerã - O Irã manterá aberto o Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, à navegação internacional enquanto respeitarem seus interesses, afirmou nesta segunda-feira o general Massoud Jazayeri, vice-comandante do Estado-Maior das Forças Armadas ao comando das unidades de "basij" (voluntários islâmicos) iranianos.
Segundo o comando militar iraniano, em declarações à agência oficial "Irna", "ninguém poderá enfrentar o Irã se o país decidir fechar o Estreito de Ormuz", local por onde saem os petroleiros que distribuem 20% do petróleo que é consumido no mundo.
"O Irã vigia de perto todos os fatos e movimentos na zona", acrescentou Jazayeri, que lembrou que o Estreito de Ormuz discorre por águas iranianas em sua metade norte, enquanto a metade sul corresponde ao território de Omã.
Jazayeri também desprezou as ameaças de Israel e dos Estados Unidos de atacar Irã caso o país prosseguisse com seu programa nuclear, enquanto as negociações entre Teerã e o Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) sobre a questão atômica iraniana seguem paradas.
"O Irã está bem preparado para frustrar com força qualquer ação militar americana", declarou o general iraniano.
Segundo Jazayeri, "essas ameaças não são mais que bravatas que fazem parte de uma guerra psicológica. Os EUA não é capaz de atacar o Irã, e o regime sionista (Israel) é fraco demais débil para se aventurar a entrar em um confronto contra o Irã".
As forças iranianas, segundo o comando militar, podem demonstrar sua capacidade no campo de batalha e advertiu que "o disparo de uma só bala pode inflamar toda a região" do Oriente Médio e do Golfo Pérsico.
No último dia 23 de julho, em umas declarações similares, o vice-comandante das Forças Navais do Corpo de Guardiães da Revolução, o contra-almirante Alireza Tangsiri, disse que o Irã não fechará o Estreito de Ormuz enquanto suas embarcações puderem seguir utilizando essa via marítima internacional.
Em todo caso, Tangsiri advertiu: "Sempre estaremos presentes nesta via marinha e, se não podermos usar, também não permitiremos que ninguém use".
O Irã está submetido a sanções da ONU e também da UE, EUA e outros países por seu programa nuclear, que alguns Governos, liderados por Washington, suspeitam que tem uma vertente armamentista, enquanto Teerã afirma que é exclusivamente civil e pacífico.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar impõe uma ampla liberdade de passagem pelos estreitos internacionais e, por isso, que eventuais medidas legais ou militares para limitar a passagem por Ormuz seriam de difícil justificativa, segundo disse à Agência Efe uma fonte jurídica.
Uma eventual tentativa de condicionar a passagem ou de fechar o Estreito de Ormuz por parte do Irã poderia ter consequências muito graves e imprevisíveis, tanto econômicas como bélicas, para a região e o mundo.
Teerã - O Irã manterá aberto o Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, à navegação internacional enquanto respeitarem seus interesses, afirmou nesta segunda-feira o general Massoud Jazayeri, vice-comandante do Estado-Maior das Forças Armadas ao comando das unidades de "basij" (voluntários islâmicos) iranianos.
Segundo o comando militar iraniano, em declarações à agência oficial "Irna", "ninguém poderá enfrentar o Irã se o país decidir fechar o Estreito de Ormuz", local por onde saem os petroleiros que distribuem 20% do petróleo que é consumido no mundo.
"O Irã vigia de perto todos os fatos e movimentos na zona", acrescentou Jazayeri, que lembrou que o Estreito de Ormuz discorre por águas iranianas em sua metade norte, enquanto a metade sul corresponde ao território de Omã.
Jazayeri também desprezou as ameaças de Israel e dos Estados Unidos de atacar Irã caso o país prosseguisse com seu programa nuclear, enquanto as negociações entre Teerã e o Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) sobre a questão atômica iraniana seguem paradas.
"O Irã está bem preparado para frustrar com força qualquer ação militar americana", declarou o general iraniano.
Segundo Jazayeri, "essas ameaças não são mais que bravatas que fazem parte de uma guerra psicológica. Os EUA não é capaz de atacar o Irã, e o regime sionista (Israel) é fraco demais débil para se aventurar a entrar em um confronto contra o Irã".
As forças iranianas, segundo o comando militar, podem demonstrar sua capacidade no campo de batalha e advertiu que "o disparo de uma só bala pode inflamar toda a região" do Oriente Médio e do Golfo Pérsico.
No último dia 23 de julho, em umas declarações similares, o vice-comandante das Forças Navais do Corpo de Guardiães da Revolução, o contra-almirante Alireza Tangsiri, disse que o Irã não fechará o Estreito de Ormuz enquanto suas embarcações puderem seguir utilizando essa via marítima internacional.
Em todo caso, Tangsiri advertiu: "Sempre estaremos presentes nesta via marinha e, se não podermos usar, também não permitiremos que ninguém use".
O Irã está submetido a sanções da ONU e também da UE, EUA e outros países por seu programa nuclear, que alguns Governos, liderados por Washington, suspeitam que tem uma vertente armamentista, enquanto Teerã afirma que é exclusivamente civil e pacífico.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar impõe uma ampla liberdade de passagem pelos estreitos internacionais e, por isso, que eventuais medidas legais ou militares para limitar a passagem por Ormuz seriam de difícil justificativa, segundo disse à Agência Efe uma fonte jurídica.
Uma eventual tentativa de condicionar a passagem ou de fechar o Estreito de Ormuz por parte do Irã poderia ter consequências muito graves e imprevisíveis, tanto econômicas como bélicas, para a região e o mundo.