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Irã diz que CIA está por trás de ataque a cientista

O cientista Mostafa Ahmadi Roshan foi morto por uma bomba colocada por dois homens que explodiu em seu carro na quarta-feira

Neste sábado, a emissora de TV estatal mostrou centenas de estudantes marchando em Teerã em protesto pela morte (AFP / Audun Braastad)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2012 às 16h20.

Teerã - O Irã afirmou neste sábado que há evidências de que os Estados Unidos estão por trás do assassinato de um cientista nuclear iraniano esta semana em Teerã, informou a imprensa estatal do país.

O cientista Mostafa Ahmadi Roshan foi morto por uma bomba colocada por dois homens que explodiu em seu carro na quarta-feira. A morte foi similar a outras ocorridas anteriormente de cientistas que trabalhavam no programa nuclear do país, e gerou pedidos do Irã de retaliação contra os supostos culpados. Ninguém foi preso até agora pelo crime.

A agência estatal Irna afirmou no sábado que o Ministério das Relações Exteriores do Irã enviou uma carta diplomática aos EUA, dizendo que há "evidência e informação confiável" de que a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) forneceu "orientação, apoio e planejamento" para os assassinos "diretamente envolvidos". Os EUA negaram qualquer vínculo com a morte.

O Irã enviou a carta à embaixada da Suíça em Teerã, que cuida dos interesses norte-americanos no país. O Irã e os EUA não mantêm relações diplomáticas desde a Revolução Islâmica de 1979.

A Irna também informou que o Irã enviou uma carta à Grã-Bretanha, acusando Londres de ter um "papel óbvio" no assassinato. Segundo a agência, vários homicídios ocorreram após o chefe da inteligência britânica, John Sawers, ter dito em 2010 que seriam realizadas operações contra o Irã. A mídia britânica informou que Sawers afirmou que operações de inteligência eram necessárias para lidar com países mais difíceis, como o Irã. A chancelaria britânica condenou a morte de civis.

Neste sábado, a emissora de TV estatal mostrou centenas de estudantes marchando em Teerã em protesto pela morte. Os EUA e potências ocidentais acusam o Irã de buscar secretamente armas nucleares, o que o governo iraniano nega, dizendo ter apenas fins pacíficos. As informações são da Associated Press.

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Teerã - O Irã afirmou neste sábado que há evidências de que os Estados Unidos estão por trás do assassinato de um cientista nuclear iraniano esta semana em Teerã, informou a imprensa estatal do país.

O cientista Mostafa Ahmadi Roshan foi morto por uma bomba colocada por dois homens que explodiu em seu carro na quarta-feira. A morte foi similar a outras ocorridas anteriormente de cientistas que trabalhavam no programa nuclear do país, e gerou pedidos do Irã de retaliação contra os supostos culpados. Ninguém foi preso até agora pelo crime.

A agência estatal Irna afirmou no sábado que o Ministério das Relações Exteriores do Irã enviou uma carta diplomática aos EUA, dizendo que há "evidência e informação confiável" de que a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) forneceu "orientação, apoio e planejamento" para os assassinos "diretamente envolvidos". Os EUA negaram qualquer vínculo com a morte.

O Irã enviou a carta à embaixada da Suíça em Teerã, que cuida dos interesses norte-americanos no país. O Irã e os EUA não mantêm relações diplomáticas desde a Revolução Islâmica de 1979.

A Irna também informou que o Irã enviou uma carta à Grã-Bretanha, acusando Londres de ter um "papel óbvio" no assassinato. Segundo a agência, vários homicídios ocorreram após o chefe da inteligência britânica, John Sawers, ter dito em 2010 que seriam realizadas operações contra o Irã. A mídia britânica informou que Sawers afirmou que operações de inteligência eram necessárias para lidar com países mais difíceis, como o Irã. A chancelaria britânica condenou a morte de civis.

Neste sábado, a emissora de TV estatal mostrou centenas de estudantes marchando em Teerã em protesto pela morte. Os EUA e potências ocidentais acusam o Irã de buscar secretamente armas nucleares, o que o governo iraniano nega, dizendo ter apenas fins pacíficos. As informações são da Associated Press.

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