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Irã critica duramente países que apoiam rebeldes sírios

"Após quatro anos de resistência e perseverança, os planos dos inimigos da Síria, que pensavam em dominar este país em alguns meses, ruíram", afirmou Rohani

Presidente iraniano, Hassan Rouhani: O Irã é o maior aliado regional do regime sírio, a quem fornece um importante apoio militar e financeiro (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 10h00.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, criticou duramente nesta terça-feira os erros de cálculo dos países que apoiam a rebelião síria, e afirmou que Teerã apoiará o regime de Bashar al-Assad até o fim do conflito.

"Após quatro anos de resistência e perseverança, os planos dos inimigos da Síria, que pensavam em dominar este país em alguns meses, ruíram", afirmou Rohani, que recebeu em Teerã o presidente do Parlamento sírio, Yihad al-Lahham.

"Infelizmente, alguns países da região fizeram erros de cálculo e pensam que os grupos terroristas sempre estarão em condições de alcançar seus objetivos: no entanto, cedo ou tarde eles também sofrerão a praga do terrorismo", acrescentou, segundo um site do governo iraniano (www.dolat.ir).

O Irã é o maior aliado regional do regime sírio, a quem fornece um importante apoio militar e financeiro em um conflito, que já deixou mais de 220.000 mortos desde seu início, em março de 2011.

Assim como Damasco, a república islâmica considera os rebeldes sírios como terroristas e acusa os países ocidentais, a Turquia e alguns países árabes do Golfo de financiar os grupos radicais como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, o braço local da Al-Qaeda.

A visita de Lahham, que começou na segunda-feira, ocorre enquanto os países da coalizão internacional contra o EI se reúnem em Paris para estudar a estratégia a seguir para deter o avanço dos jihadistas na Síria e no Iraque.

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O presidente iraniano, Hassan Rouhani, criticou duramente nesta terça-feira os erros de cálculo dos países que apoiam a rebelião síria, e afirmou que Teerã apoiará o regime de Bashar al-Assad até o fim do conflito.

"Após quatro anos de resistência e perseverança, os planos dos inimigos da Síria, que pensavam em dominar este país em alguns meses, ruíram", afirmou Rohani, que recebeu em Teerã o presidente do Parlamento sírio, Yihad al-Lahham.

"Infelizmente, alguns países da região fizeram erros de cálculo e pensam que os grupos terroristas sempre estarão em condições de alcançar seus objetivos: no entanto, cedo ou tarde eles também sofrerão a praga do terrorismo", acrescentou, segundo um site do governo iraniano (www.dolat.ir).

O Irã é o maior aliado regional do regime sírio, a quem fornece um importante apoio militar e financeiro em um conflito, que já deixou mais de 220.000 mortos desde seu início, em março de 2011.

Assim como Damasco, a república islâmica considera os rebeldes sírios como terroristas e acusa os países ocidentais, a Turquia e alguns países árabes do Golfo de financiar os grupos radicais como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, o braço local da Al-Qaeda.

A visita de Lahham, que começou na segunda-feira, ocorre enquanto os países da coalizão internacional contra o EI se reúnem em Paris para estudar a estratégia a seguir para deter o avanço dos jihadistas na Síria e no Iraque.

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