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Inundações no Canadá serão mais frequentes, diz Trudeau

O primeiro-ministro sobrevoou em helicóptero as zonas inundadas em Gatineau, prometendo que seriam oferecidas ajudas federais

Justin Trudeau: "Uma das coisas de que somos conscientes é que a frequência dos fenômenos meteorológicos extremos se acelerou e isto é consequência das mudanças climáticas" (Ruben Sprich/Reuters/Reuters)

Justin Trudeau: "Uma das coisas de que somos conscientes é que a frequência dos fenômenos meteorológicos extremos se acelerou e isto é consequência das mudanças climáticas" (Ruben Sprich/Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de maio de 2017 às 20h18.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou nesta quarta-feira que a maior frequência de catástrofes naturais está vinculada às mudanças climáticas, durante um percurso para constatar os danos causados pelas inundações no leste do país.

Trudeau sobrevoou em helicóptero as zonas inundadas em Gatineau, localidade vizinha à capital federal, Ottawa, prometendo que seriam oferecidas ajudas federais para completar a indenização parcial da província de Quebec.

Nas últimas três semanas foram registradas inundações em vastas áreas, da capital federal até 500 quilômetros ao leste.

Cerca de 3.000 pessoas foram evacuadas e ao menos 4.000 residências ficaram inundadas em 166 localidades, segundo o último balanço da Urgence Québec.

"Se as águas começam a retroceder", terá início "outra etapa de trabalho" para as populações "que enfrentam danos terríveis", disse Trudeau.

"Uma das coisas de que somos conscientes é que a frequência dos fenômenos meteorológicos extremos se acelerou e isto é consequência das mudanças climáticas", acrescentou.

Antes era habitual enfrentar uma catástrofe natural a cada século, e "agora isto pode ocorrer a cada dez anos" ou com mais frequência, observou.

"Isso significa que devemos reconstruir nossas casas e nossas infraestruturas (...) de modo que sejam mais sólidas e mais duráveis diante de situações excepcionais", afirmou o primeiro-ministro.

As forças armadas reforçaram o número de efetivos no terreno para ajudar as populações a protegerem suas casas com sacos de areia. Cerca de 2.200 soldados foram mobilizados na quinta-feira.

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