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Interrogadores da CIA são heróis, diz Dick Cheney

"Deveriam ser felicitados, deveriam ser condecorados", disse o ex-vice-presidente americano, que foi o braço direito do presidente George W. Bush

Cheney fez tais declarações após a publicação nesta semana de um informe sobre as práticas de prisão e tortura praticadas pela CIA (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 14h47.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Dick Cheney defendeu neste domingo o programa da CIA de torturas a suspeitos de pertencer à Al-Qaeda, saudando os agentes da CIA como heróis e criticando que eles sejam chamados de torturadores.

"Deveriam ser felicitados, deveriam ser condecorados", disse Cheney, que foi o braço direito do presidente George W. Bush, durante um programa exibido pela rede de televisão NBC.

Cheney fez tais declarações após a publicação nesta semana de um informe sobre as práticas de prisão e tortura praticadas pela CIA após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Segundo o relatório, os detidos permaneciam amarrados durante dias na escuridão, eram submetidos a banhos gelados, privados de sono durante uma semana, espancados e ameaçados psicologicamente.

O documento questionava a eficácia destas técnicas para obter informações.

Cheney disse discordar da Comissão de Inteligência do Senado americano. O programa "funcionava. É claro que funcionava", disse o ex-vice-presidente à NBC sobre as práticas denominadas de forma eufemística como "técnicas de interrogatório reforçadas".

Quando o informe foi lançado, na última terça-feira, Cheney o classificou de "terrível" e "cheio de merda".

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Cheney fez tais declarações após a publicação nesta semana de um informe sobre as práticas de prisão e tortura praticadas pela CIA após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Segundo o relatório, os detidos permaneciam amarrados durante dias na escuridão, eram submetidos a banhos gelados, privados de sono durante uma semana, espancados e ameaçados psicologicamente.

O documento questionava a eficácia destas técnicas para obter informações.

Cheney disse discordar da Comissão de Inteligência do Senado americano. O programa "funcionava. É claro que funcionava", disse o ex-vice-presidente à NBC sobre as práticas denominadas de forma eufemística como "técnicas de interrogatório reforçadas".

Quando o informe foi lançado, na última terça-feira, Cheney o classificou de "terrível" e "cheio de merda".

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