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Intensos combates deixam vários mortos na Síria

O ativista Omar Hamza, residente nos subúrbios da capital, informou à Agência Efe via internet que os ataques se concentraram no bairro de Al Yubar e Al Qabun

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 16h28.

Cairo - As forças do regime da Síria bombardearam vários bairros de Damasco e localidades de sua periferia, o que causou 60 mortes nesta segunda-feira, um dia depois que a oposição denunciou um massacre no povoado vizinho de Daraya.

O ativista Omar Hamza, residente nos subúrbios da capital, informou à Agência Efe via internet que os ataques se concentraram no bairro de Al Yubar e Al Qabun, onde um helicóptero militar foi derrubado pelos rebeldes, e nas localidades de Ain Tarma, Zamalka, Saqba e Kafr Batna.

Hamza explicou que o ataque ao helicóptero foi efetuado como vingança porque a aeronave bombardeou durante horas várias destas áreas.

Segundo a Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS), o maior número de vítimas foi registrado nas povoações de Zamalka e Kafr Batna, alvo de bombardeios desde domingo.

Em Zamalka, a CGRS informou que 30 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas, um número que o Observatório Sírio de Direitos Humanos rebaixou para 12 mortos.

Entre os falecidos em Kafr Batna estão crianças e mulheres, além de uma família inteira.

A CGRS denunciou ainda que pelo menos 13 pessoas faleceram no bairro de Yubar, enquanto o Observatório documentou a morte de seis vítimas por disparos em Al Qabun.

Um morador de Damasco, que pediu anonimato, assegurou à Efe que os combates entre os rebeldes e as tropas governamentais se intensificaram na primeira hora desta segunda-feira perto da Praça Abasiyin, onde estão localizados vários quartéis dos serviços de inteligência sírios.


Em confrontos similares, quatro combatentes rebeldes morreram no bairro de Yubar e no povoado de Guta al Sharquiya, de acordo com um comunicado do Observatório.

Este grupo opositor também assinalou que neste povoado faleceram seis soldados e dez ficaram feridos na explosão de um veículo.

A violência afetou, além disso, outras localidades como Deir ez Zor, Homs, Hama, Alepo e Deraa, onde morreram pelo menos outras 40 pessoas, segundo os grupos opositores.

Em Alepo, foram registrados, além disso, violentos combates entre os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) e as forças do regime no bairro de Seif al Daula, e bombardeios no de Al Marya.

Em Deraa, a cidade de Al Yiza sofreu fortes bombardeios que causaram pelo menos sete mortes, de acordo com o Observatório.

Esta nova ofensiva do regime de Assad contra os redutos rebeldes da periferia de Damasco ocorre um dia depois que várias centenas de pessoas morreram em uma operação militar contra Daraya, uma localidade estratégica desta região.

O presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal organismo da oposição no exílio, Abdelbaset Sieda, garantiu ontem em Istambul que 500 pessoas morreram neste massacre, que atribuiu às forças governamentais.

Daraya, controlada pelos rebeldes, foi alvo de bombardeios durante cinco dias e quando as tropas e suas milícias conseguiram entrar perpetraram execuções sumárias, segundo os ativistas.

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Cairo - As forças do regime da Síria bombardearam vários bairros de Damasco e localidades de sua periferia, o que causou 60 mortes nesta segunda-feira, um dia depois que a oposição denunciou um massacre no povoado vizinho de Daraya.

O ativista Omar Hamza, residente nos subúrbios da capital, informou à Agência Efe via internet que os ataques se concentraram no bairro de Al Yubar e Al Qabun, onde um helicóptero militar foi derrubado pelos rebeldes, e nas localidades de Ain Tarma, Zamalka, Saqba e Kafr Batna.

Hamza explicou que o ataque ao helicóptero foi efetuado como vingança porque a aeronave bombardeou durante horas várias destas áreas.

Segundo a Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS), o maior número de vítimas foi registrado nas povoações de Zamalka e Kafr Batna, alvo de bombardeios desde domingo.

Em Zamalka, a CGRS informou que 30 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas, um número que o Observatório Sírio de Direitos Humanos rebaixou para 12 mortos.

Entre os falecidos em Kafr Batna estão crianças e mulheres, além de uma família inteira.

A CGRS denunciou ainda que pelo menos 13 pessoas faleceram no bairro de Yubar, enquanto o Observatório documentou a morte de seis vítimas por disparos em Al Qabun.

Um morador de Damasco, que pediu anonimato, assegurou à Efe que os combates entre os rebeldes e as tropas governamentais se intensificaram na primeira hora desta segunda-feira perto da Praça Abasiyin, onde estão localizados vários quartéis dos serviços de inteligência sírios.


Em confrontos similares, quatro combatentes rebeldes morreram no bairro de Yubar e no povoado de Guta al Sharquiya, de acordo com um comunicado do Observatório.

Este grupo opositor também assinalou que neste povoado faleceram seis soldados e dez ficaram feridos na explosão de um veículo.

A violência afetou, além disso, outras localidades como Deir ez Zor, Homs, Hama, Alepo e Deraa, onde morreram pelo menos outras 40 pessoas, segundo os grupos opositores.

Em Alepo, foram registrados, além disso, violentos combates entre os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) e as forças do regime no bairro de Seif al Daula, e bombardeios no de Al Marya.

Em Deraa, a cidade de Al Yiza sofreu fortes bombardeios que causaram pelo menos sete mortes, de acordo com o Observatório.

Esta nova ofensiva do regime de Assad contra os redutos rebeldes da periferia de Damasco ocorre um dia depois que várias centenas de pessoas morreram em uma operação militar contra Daraya, uma localidade estratégica desta região.

O presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal organismo da oposição no exílio, Abdelbaset Sieda, garantiu ontem em Istambul que 500 pessoas morreram neste massacre, que atribuiu às forças governamentais.

Daraya, controlada pelos rebeldes, foi alvo de bombardeios durante cinco dias e quando as tropas e suas milícias conseguiram entrar perpetraram execuções sumárias, segundo os ativistas.

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