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Inteligência dos EUA diz que infraestrutura eleitoral do país "nunca esteve tão segura"

Parte dos eleitores já votaram antecipadamente pelos correios e pleito começa oficialmente nesta terça-feira

As cédulas são contadas na eleição dos EUA à meia-noite na sala de estar da Tillotson House no Balsams Grand Resort, marcando os primeiros votos na eleição dos EUA, em Dixville Notch, New Hampshire (Joseph Prezioso/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 06h36.

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA, na sigla em inglês) afirmou nesta segunda-feira, 5, que a infraestrutura eleitoral do país está solidamente segura.

“Nossa infraestrutura eleitoral nunca esteve tão segura, e a comunidade eleitoral nunca esteve tão bem preparada para realizar eleições seguras, livres e justas”, disse a CISA.

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A agência informou que mais de 77 milhões de americanos já votaram antecipadamente e que “mais dezenas de milhões de americanos" irão às urnas nesta terça-feira.

A CISA disse que durante o período de votação antecipada foram observados “incidentes de pequena escala que não resultaram em impactos significativos na infraestrutura eleitoral”.

“Isso inclui atividade de negação de serviço distribuída de baixo nível, destruição criminosa de urnas eletrônicas, algumas condições climáticas severas na região central dos Estados Unidos e ameaças contínuas direcionadas aos funcionários eleitorais”, anunciou a agência.

No entanto, a CISA não revelou quantos votos foram afetados por esses “incidentes”.

A agência disse que realizou “quase 200 exercícios de simulação com autoridades eleitorais para trabalhar em vários cenários de interrupção”.

“Muitos desses exercícios incluíram as forças policiais locais, devido às preocupações com a possível violência no dia da eleição e nos dias seguintes”, disse a agência.

A CISA observou que os resultados que os americanos verão na noite da eleição não são oficiais.

“A contagem precisa de milhões de votos leva tempo, especialmente porque algumas eleições podem ser acirradas e podem exigir mais tempo para verificar a precisão dos resultados. Os resultados não são oficiais até que sejam certificados pelos principais funcionários eleitorais dos estados”, ressaltou.

O serviço de inteligência enfatizou que há “uma quantidade sem precedentes de desinformação nessas pesquisas e que as fontes dessa desinformação também vêm de ‘adversários estrangeiros’, mas não citou países.

“Sabemos que nossos adversários estrangeiros pretendem espalhar essa desinformação para influenciar os americanos, para minar a legitimidade de nossas eleições”, afirmou a agência.

Na semana passada, a inteligência dos EUA vinculou a Rússia a um vídeo que mostrava falsamente pessoas que diziam ser do Haiti votando ilegalmente em vários condados da Geórgia, um estado importante no atual pleito.

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