Instabilidade ameaça segurança alimentar no Golfo Pérsico
Países dependem de importações para obter de 80% a 90% de seus alimentos, e a maior parte passa por duas rotas que podem ser fechadas com conflitos
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 10h39.
Dubai - A instabilidade política no Egito e as ameaças iranianas de bloquear o Estreito de Ormuz são riscos sérios para a segurança alimentar no Golfo Pérsico, de acordo com um relatório de um centro de estudos britânicos.
Países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) dependem de importações para obter de 80 a 90 por cento de seus alimentos, e a maior parte passa por duas rotas de navegação que podem ser fechadas devido a conflitos regionais ou pressão política, advertiu o instituto Chatham House, sediado em Londres.
Com mais de 80 por cento do trigo do Golfo passando através do Canal de Suez e 80 por cento do arroz consumido na região trazido por meio do Estreito de Ormuz, os países mais vulneráveis são Emirados Árabes Unidos, Barein, Catar e Kuweit, segundo o estudo.
O Irã ameaçou em 2012 bloquear o Estreito de Ormuz se fosse atacado, quando as tensões com o Ocidente aumentaram devido ao polêmico programa nuclear de Teerã.
A instabilidade política no Egito causou preocupações sobre a segurança da navegação comercial através do Canal de Suez ao longo dos últimos dois anos.
"Todas as importações dos países do Golfo provenientes da América do Norte, América do Sul, Europa e do mar Negro precisam passar pelo Canal de Suez, que militantes recentemente tentaram fechar disparando granadas propelidas por foguete em um navio de contêineres", disse Rob Bailey, autor do relatório.
"Se Suez fechar, as importações terão de ser reencaminhadas ao redor do Cabo da Boa Esperança. Mas se conflitos regionais fecharem tanto Suez como o Estreito de Ormuz, então os governos do Golfo poderiam enfrentar dificuldades reais para receber comida suficiente em seus países", acrescentou.
Dubai - A instabilidade política no Egito e as ameaças iranianas de bloquear o Estreito de Ormuz são riscos sérios para a segurança alimentar no Golfo Pérsico, de acordo com um relatório de um centro de estudos britânicos.
Países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) dependem de importações para obter de 80 a 90 por cento de seus alimentos, e a maior parte passa por duas rotas de navegação que podem ser fechadas devido a conflitos regionais ou pressão política, advertiu o instituto Chatham House, sediado em Londres.
Com mais de 80 por cento do trigo do Golfo passando através do Canal de Suez e 80 por cento do arroz consumido na região trazido por meio do Estreito de Ormuz, os países mais vulneráveis são Emirados Árabes Unidos, Barein, Catar e Kuweit, segundo o estudo.
O Irã ameaçou em 2012 bloquear o Estreito de Ormuz se fosse atacado, quando as tensões com o Ocidente aumentaram devido ao polêmico programa nuclear de Teerã.
A instabilidade política no Egito causou preocupações sobre a segurança da navegação comercial através do Canal de Suez ao longo dos últimos dois anos.
"Todas as importações dos países do Golfo provenientes da América do Norte, América do Sul, Europa e do mar Negro precisam passar pelo Canal de Suez, que militantes recentemente tentaram fechar disparando granadas propelidas por foguete em um navio de contêineres", disse Rob Bailey, autor do relatório.
"Se Suez fechar, as importações terão de ser reencaminhadas ao redor do Cabo da Boa Esperança. Mas se conflitos regionais fecharem tanto Suez como o Estreito de Ormuz, então os governos do Golfo poderiam enfrentar dificuldades reais para receber comida suficiente em seus países", acrescentou.