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Inspetores da AIEA chegam ao Irã para visitar mina de urânio

Três inspetores chegaram a Teerã para visitar a mina de urânio de Gachin

Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA) em uma instalação nuclear: visita a esta mina é parte do acordo alcançado entre Teerã e a AIEA (Kazem Ghane/AFP)

Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA) em uma instalação nuclear: visita a esta mina é parte do acordo alcançado entre Teerã e a AIEA (Kazem Ghane/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 08h46.

Teerã - Três inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica chegaram nesta terça-feira a Teerã para visitar a mina de urânio de Gachin (sul), anunciou um funcionário iraniano citado pela agência oficial Irna.

"Estes três inspetores chegaram a Teerã e devem viajar amanhã (quarta-feira) a Bandar Abas para visitar a mina de Gachin", declarou Behruz Kamalvandi, porta-voz da Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA).

A visita a esta mina, que não é inspecionada desde 2005, forma parte do acordo alcançado no dia 11 de novembro entre Teerã e a AIEA que permite à agência garantir que o controverso programa nuclear seja de natureza exclusivamente pacífica.

O porta-voz lembrou que o acesso dos inspetores a esta mina estava regulado, seguindo os termos do acordo, e que a visita será realizada "em conformidade com suas necessidades".

No âmbito da primeira fase do acordo, a AIEA pôde visitar em dezembro a fábrica de produção de água pesada de Arak (centro).

Este reator está no centro das preocupações das grandes potências, já que ofereceria ao Irã a possibilidade de gerar plutônio, um material que pode ser empregado na construção de uma bomba atômica.

Teerã, no entanto, insiste que este não é seu objetivo, e que seu programa nuclear é puramente civil.

Kamalvandi havia declarado anteriormente que "no dia 8 de fevereiro serão realizadas negociações entre o Irã e a AIEA sobre a colocação em andamento da segunda fase" do acordo.

Estas negociações com a AIEA serão realizadas de forma paralela a outras com as grandes potências, que alcançaram um acordo em Genebra em novembro pelo qual são congeladas durante seis meses as atividades nucleares sensíveis de Teerã em troca de um levantamento parcial das sanções ocidentais.

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