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Indonésia reforçará suas leis antiterroristas após atentado

A revisão da atual legislação, aprovada em 2006, pretende impedir que os indonésios viajem ao estrangeiro para se unir como combatentes a grupos como o EI

Atentado em Jacarta: a reforma procura superar os obstáculos legais com os quais se encontra a polícia para prevenir atos de terrorismo (REUTERS/Beawiharta)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 07h32.

Bangcoc - A Indonésia reforçará suas leis antiterroristas e dará mais poder à polícia para deter suspeitos de preparar atentados , dias depois do ataque em Jacarta que na semana passada matou oito pessoas, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

A decisão foi estipulada em reunião entre o presidente do país, Joko Widodo, representantes das diversas formações do legislativo e agências de segurança.

A revisão da atual legislação, aprovada em 2006, pretende impedir que os indonésios viajem ao estrangeiro para se unir como combatentes a grupos como o Estado Islâmico (EI), e acusar os que realizam treinos paramilitares com estas organizações.

O porta-voz presidencial, Zulkifli Hassan, indicou que a reforma procura superar os obstáculos legais com os quais se encontra a polícia para prevenir atos de terrorismo e evitar a propagação de propaganda radical, segundo o jornal "The Jakarta Globe".

As autoridades acreditam que cerca de 500 indonésios viajaram à Síria e Iraque para se unir ao EI, dos quais uma centena teria retornado ao país asiático.

A reunião governamental aconteceu depois do atentado com explosivos seguido de um tiroteio que aconteceu na quinta-feira no centro da capital indonésia e no qual morreram oito pessoas, entre elas, os quatro assaltantes.

Segundo a polícia, os agressores tinham a base na cidade de Só, em Java central, e atuaram sob o comando de ++Bahrun++ Naeem, um indonésio que está na Síria.

Especialistas em segurança acreditam que o ataque faz parte da tentativa do EI por se estabelecer na Indonésia, o país com mais população muçulmana do mundo.

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A revisão da atual legislação, aprovada em 2006, pretende impedir que os indonésios viajem ao estrangeiro para se unir como combatentes a grupos como o Estado Islâmico (EI), e acusar os que realizam treinos paramilitares com estas organizações.

O porta-voz presidencial, Zulkifli Hassan, indicou que a reforma procura superar os obstáculos legais com os quais se encontra a polícia para prevenir atos de terrorismo e evitar a propagação de propaganda radical, segundo o jornal "The Jakarta Globe".

As autoridades acreditam que cerca de 500 indonésios viajaram à Síria e Iraque para se unir ao EI, dos quais uma centena teria retornado ao país asiático.

A reunião governamental aconteceu depois do atentado com explosivos seguido de um tiroteio que aconteceu na quinta-feira no centro da capital indonésia e no qual morreram oito pessoas, entre elas, os quatro assaltantes.

Segundo a polícia, os agressores tinham a base na cidade de Só, em Java central, e atuaram sob o comando de ++Bahrun++ Naeem, um indonésio que está na Síria.

Especialistas em segurança acreditam que o ataque faz parte da tentativa do EI por se estabelecer na Indonésia, o país com mais população muçulmana do mundo.

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